Ciência védica e ciência moderna, uma visão do campo unificado da consciência e da matéria.ensaio txt
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data de criação : 20240615- data de actualiza&occedil&atlideo: 20240615- data de gera&ccdelão : 20241110_231408
O objetivo deste texto é apresentar conceitos da ciência moderna, de âmbito universal, que se enquadram na antiga ciência védica, tal como apresentada por . Maharishi Mahesh Yogi .
Estes conceitos são os elementos básicos que permitem elaborar uma teoria do campo unificado.
O aspeto mais fundamental é o conceito de consciência, definido como a relação entre sujeito e objeto..
A ideia principal é que a consciência é o quadro concetual mais amplo que pode existir para descrever o mundo, porque, enquanto seres humanos, tudo o que é percebido só pode ser percebido através da consciência..
Se uma propriedade aparece num sistema, é porque está potencialmente presente na natureza desse sistema..
A ideia de que o potencial se desdobra para se tornar realidade é o próprio mecanismo da evolução..
Uma semente não é uma árvore, mas ambas contêm a mesma informação sob duas formas : manifestado e não-manifestado.
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2.Ensaio sobre a cosmogonia védica ou teoria da consciência
Eu sou um ser humano.
Como tal, possuo aquilo a que se chama consciência, o que significa que tenho a sensação de existir..
Eu sou e sei que sou. A isto chama-se consciência, que é a consciência de existir..
O que acabo de dizer já outros o fizeram antes de mim, Descartes talvez seja um deles.-ser o mais famoso.
Esta afirmação pode não parecer nada de extraordinário para um ser humano, pois faz parte do ser humano reconhecê-la..
Na minha opinião, isto resulta do pior hábito dos seres humanos: desenvolver hábitos.
Assim, quando chega a altura de questionar um conhecimento, ou simplesmente de o desenvolver, os hábitos desenvolvidos em relação a esse conhecimento raramente são abandonados..
O resultado é um desfasamento entre os conhecimentos de que o ser humano dispõe e os benefÃcios, associados aos hábitos que daà resultam.
O hábito está ligado a um ponto de vista, que por sua vez é justificado pelo conhecimento.
O abandono de um hábito ou a mudança de ponto de vista podem ser considerados como um único fenómeno.
Podemos dizer que um ser humano é um ser que tem a capacidade de conhecer a sua própria existência..
Ou, para reconhecer a afirmação do eu-conhecimento da consciência através da consciência-mesmo através do ser humano, é necessário ser um ser humano.
Como ser humano, tenho a capacidade de percecionar, conhecer e exprimir o que percepciono ou conheço..
Faço tudo isto graças sobretudo à consciência, mas também a tudo o que a rodeia.: o meio ambiente da consciência, que é o corpo humano, e o meio ambiente fÃsico, o mundo, o biótopo, do mais próximo ao mais distante, que, poderia-dizemos que é o corpo do corpo humano (ou animal) no sentido em que a consciência se exprime no corpo e o corpo se exprime no mundo..
Por outro lado, enquanto ser humano, só posso pensar, falar e agir no quadro da minha perceção..
Sou um sujeito que percebe objectos fÃsicos ou mentais (conceitos, imagens, sentimentos) e só posso pensar nisso, só posso falar disso, ou seja, o conteúdo da minha consciência que me é fornecido pelas minhas percepções fÃsicas e mentais que são os objectos.
A relação de sujeito-O objeto mantido pelo conhecimento ou pela experiência é o quadro no qual eu funciono como qualquer ser humano, e é impossÃvel para mim, enquanto ser humano, escapar-lhe..
Assim, só posso legitimamente construir conhecimento dentro deste quadro concetual definido pela minha natureza de ser humano..
Não é preciso dizer que poderia-dizemos.
Na mesma linha, Carlos Castaneda diz que toda a atividade humana é um ramo da etnologia: a fÃsica é, de facto, etnologia-fÃsica, matemática é etnologia-matemático, exceto pode-no que diz respeito à análise não material.-padrão, etc.
Parece que, para que um ser humano exista, é necessário que exista um universo que o tenha formado..
Encontramo-lo na ciência do ser humano, no estudo do universo, nomeadamente na ciência moderna, que começou por volta de Galileu..
2.1.Uma breve história do universo na perspetiva do homem atual
A ciência permitiu definir o cenário mais provável para a existência de seres humanos.
O resto deste capÃtulo é a visão fornecida pela ciência moderna, pelo menos na forma como é mais comummente popularizada..
PoderÃamos dizer que as diferentes fases da constituição de um ser humano, tal como são percebidas pela ciência moderna, são:
Esta história é o panorama que o ser humano moderno pode ter em comum daquilo que lhe permitiu existir..
Não creio que nenhum ser humano possa negar a sua própria consciência, o seu próprio despertar (pelo menos durante o modo de espera) a sensação de existir e de saber.
A consciência do ser humano parece-me ser o ponto fundamental de aproximação entre os seres humanos..
Parece-me também ser o elemento mais importante no domÃnio da experiência e do conhecimento à disposição dos seres humanos..
Gostaria de aprofundar esta questão, embora possa parecer óbvia.
2.2.Os conceitos
Um conceito é um ponto de referência para a mente.
É uma coisa abstrata por definição.
Este ponto de referência pode dizer respeito a um objeto concreto ou a um objeto abstrato.
Vamos analisar isto em pormenor: O conceito de cadeira refere-se a um objeto concreto chamado cadeira..
O conceito de "a cadeira" abrange um número indefinido de percepções da "a cadeira" que terão sido diferentes "chaises"..
O conceito é estruturado na mente pela repetição de experiências (ou percepções) que "parecem iguais" e se juntam, o que por "means" efeito (significar, significado, manas) na estrutura do sistema nervoso, cria o conceito de "a cadeira"..
A palavra "chaise" é apenas um Ãndice (Ãndice analógico que liga o nome e a forma) permitindo-nos identificar esta perceção da mente, fruto de um número muito grande de percepções dos sentidos.
Para clarificar este conceito, vamos dar alguns exemplos e analogias.
A analogia em si-mesmo como conceito abstrato, será iluminado por uma certa luz que lhe dará o poder que muitas das mentes cientÃficas actuais frequentemente se recusam a dar-lhe..
A lÃngua e, sobretudo, as suas raÃzes, também nos dão pistas sobre a aquisição de conhecimentos..
Localizar, explorar e mesmo explorar as suas raÃzes não é trivial, e como é a linguagem que estrutura o nosso conhecimento, a sua importância e origem não podem ser negligenciadas, como por exemplo em homme_pt.
2.2.1.Primeiro, uma imagem: O programa \""bouts de bois.pedaços de madeira
O programa bout de bois é um programa que decorre continuamente nos cursos de água. .
Durante as cheias, os ramos, troncos e outras tábuas flutuam na corrente do curso de água e alguns desses ramos podem ficar presos a um ponto de ancoragem. (uma pedra, por exemplo) .
O pedaço de madeira torna-se rapidamente um novo ponto de ancoragem para outro pedaço de madeira, e assim sucessivamente, até se formar um verdadeiro emaranhado, e são precisamente estas barragens que se podem ver ao longo dos rios..
Quando a barragem se tornar suficientemente grande, chegará a zonas com correntes mais fortes. (corrente que pode-até mesmo intensificar, reduzindo a largura do curso de água com um caudal constante) Cria-se assim uma instabilidade que vai desprender uma parte da barragem, que voltará à corrente que criou, quer para se romper completamente, quer para se fixar noutro local mais favorável ao seu desenvolvimento..
Nesta analogia, o fluxo é a mente, os paus as percepções, a agregação dos paus os conceitos, a instabilidade a evolução da linguagem através da criação de novos jargões..
A criação de novos jargões resulta da incapacidade da mente de permanecer estável na sua própria atividade.: à medida que se torna incapaz de manter a ligação entre todos esses novos conceitos que cria através da sua atividade, esses-Estes tornam-se destacados, independentes, e criam concepções autónomas e não relacionadas, bem como jargões incompatÃveis entre si..
A incompatibilidade da analogia decorre do facto de uma barragem poder assemelhar-se a outra nas suas partes, mas não ter a mesma dinâmica de emaranhamento de pedaços de madeira..
A independência que permite a incompatibilidade advém do facto de não existir qualquer peça de madeira a ligar as barragens..
O poeta e o bebé trabalham a linguagem em duas direcções.
Ilustrarão a noção muito importante e múltipla de dualidade.
2.2.2.1.O bebé
Antes de terem percepções, os bebés não dominam a linguagem, não gerem conceitos..
Estes sentidos, em plena atividade, experimentam sensações que influenciam o sistema nervoso, intocado por qualquer conceção, provavelmente devido ao choque da encarnação, que gera um esquecimento temporário..
Vive em unidade, o seu espÃrito é como um rio cujo caudal não é obstruÃdo por barragens..
Para ele, todas as sensações têm um único significado, porque ele experimenta a unidade, e este significado é o seu primeiro conceito, o conceito de mundo..
Para ele, o mundo é a sua mãe porque o rodeia completamente. : todas as sensações estão ligadas à mãe Assim, o primeiro e mais importante conceito do bebé é o da mãe, que permanecerá durante muito tempo.
Aqui temos o diagrama: todas as sensações num único conceito.
Quando, à nascença, as sensações se diversificam, a criança fica mergulhada na confusão (como pedaços de madeira no meio do rio) porque todas as sensações já não podem ser agrupadas num único conceito.
O sistema nervoso reconhece as diferenças pela sua própria natureza discriminatória, polarizando-se em diferentes direcções.
A discordância das sensações vai stressar o sistema nervoso e obrigá-lo a adaptar-se a vários conceitos e a uma experiência cada vez mais diversificada..
Os primeiros conceitos a serem forjados serão aqueles que abrangem os maiores conjuntos de sensações compatÃveis, conjuntos suficientemente grandes e coerentes para formar imagens na estrutura do sistema nervoso. (macro-circuito) .
A situação aqui é aquela em que um grande número de sensações gera um conceito.
Cabe à linguagem, mais tarde, permitir que a criança ponha ordem em todos estes conceitos..
Para o poeta, a situação é diferente: ele domina a linguagem, mas a sua sensibilidade continua ativa. (é por isso que ele é um poeta) .
Através do filtro da linguagem, uma sensação particular, indescritÃvel por qualquer conceito forjado até agora, porque é demasiado rara para criar uma média que o sistema nervoso possa concetualizar, pode ainda ser experimentada..
O desejo de o traduzir para o sistema de referência (a lÃngua) será irresistÃvel - sempre este sagrado (no sentido sagrado da palavra) necessidade de unificação, que é o amor.
O resultado é um belo poema que evoca uma sensação indescritÃvel.
Quando uma palavra não pode transmitir um sentimento, muitas palavras, bem escolhidas de acordo com a vibração desejada, conseguirão evocá-lo..
Aqui a situação é um grande número de palavras coerentes para evocar uma única sensação.
No programa bouts de bois, o bebé e o poeta são duas barragens no rio da vida: o bebé está a montante, o poeta que foi bebé está a jusante..
Pode-ser é-É a nostalgia do rio acima que inspira o poeta, e o espaço entre as duas barragens que lhe dá a força para escrever um poema, uma tentativa legÃtima de unir essas duas barragens distantes através do fluxo do tempo..
Mas, como sabemos, a corrente só flui numa direção.
Os cientistas verão certamente no texto acima algo a ver com Charles Fourrier, com as bases de representação duplas e com a transformação de Fourrier, que nos permite passar de uma base para outra preservando a informação..
Este é o princÃpio da holografia.
2.2.3.Realidade dos conceitos ou conceito de realidade
Os conceitos que manipulamos são apenas isso - conceitos, por outras palavras, pontos de ancoragem para a mente..
Quando manipulamos desta forma conceitos abstractos como a existência, não estamos a manipular a realidade que os conceitos representam, mas apenas os próprios conceitos..
Este pré-existe a montante das nossas especulações, ou seja, da atividade do espÃrito.
No entanto, isto não significa que haja uma separação total entre os conceitos e as realidades que representam..
Por exemplo, se considerarmos o conceito de existência, estamos a referir-nos à própria Existência.-porque assumimos através das nossas vidas que a Existência existe.
Aqui, ao utilizar a palavra com inicial maiúscula, estou a introduzir, a nÃvel concetual, a ideia de que existe uma realidade subjacente.-subjacente-o conceito e que, sem esta realidade, não estaria aqui para realizar esta atividade.
Por outras palavras, tenho de admitir que a Existência existe para poder aceitar a minha própria presença no mundo..
Isto é um pouco semelhante à pergunta "porque é que existe um-t-algo em vez de nada?".
O conceito é, portanto, para a nossa mente um "pointer" que lhe mostra a realidade que designa..
Através do conceito, a nossa consciência entra em contacto com a realidade do conceito..
Assim: "Existência" implica que a existência existe.
O verbo existir é o aspeto dinâmico do substantivo existência e significa "experimentar a existência"..
Portanto, dizer que a existência existe é o mesmo que dizer: A existência experimenta a existência" o que significa que a existência se experimenta a si própria.-mesmo.
A existência é, portanto, consciência, que também é auto-E tudo isso equivale também ao Infinito, pois não há limite para a capacidade da consciência nesse nÃvel de realidade..
Assim, os conceitos abstractos que representam algo absoluto são todos equivalentes e podem ser deduzidos uns dos outros através da análise das propriedades da Existência..
Deste modo, vemos que a Existência, no seu sentido mais profundo, é uma realidade última que tem dentro de si-até um número infinito de possibilidades de diversificação.
É análogo ao conceito de "campo unificado" dos fÃsicos que procuram derivar todas as leis do universo de uma única teoria também chamada "a teoria de tudo"..
Têm o direito de fazer esta investigação porque a ciência moderna, que é um diálogo com a natureza através do método experimental, mostrou-lhes o caminho para unificar as leis da natureza..
O ponto de ancoragem no fluxo de consciência é necessário para a atividade da mente.
A mente pode ser definida como a manipulação dos pontos de ancoragem da consciência por si própria.-até a Consciência no seu aspeto último assume tanto o valor do fluxo, como o valor limite do primeiro ponto de ancoragem.
Aqui todo o espaço encontra o ponto.
O automóvel-a consciência é o gerador da complexidade (analÃtico e sintético) O automóvel-a referência, na sua essência, não é analisável nem percetÃvel, porque só podemos analisar ou perceber um objeto.
No caso da mente, o objeto é um conceito, um sentimento ou uma sensação subtil..
No caso da perceção, trata-se de um objeto material e passa pelos órgãos dos sentidos, que estão portanto ligados à mente..
Mas o automóvel-a referência não é colocada como um objeto, porque a colocação como um objeto implica o sujeito e a observação do objeto.
Quando se comete o erro de colocar o carro-referência em termos do objeto de análise, o espÃrito analÃtico é confrontado com paradoxos.
O automóvel-referência sob o efeito de uma tentativa de análise, explode literalmente na cara do analisador.
Há muitos exemplos na ciência deste processo de explosão.
E estes exemplos são sempre enriquecedores do ponto de vista concetual..
Por exemplo, no caso da recursão.
Diz-se que um processo é recursivo quando, para se completar, chama a si próprio-o mesmo, conduzindo a um ciclo de repetições
que é controlado ou não, pela natureza deste ciclo.
Este é um exemplo de auto-referência.
2.3.1.. L informatique et la récursivité : a explosão combinatória do tempo de resposta
Exemplo das torres de Hanói.
O famoso problema das Torres de Hanói é uma ilustração perfeita do problema do analÃtico e do sintético..
De acordo com os monges budistas de um mosteiro em Hanói, o fim do mundo chegará quando o
a pilha cónica de 64 discos que constitui a primeira das torres de Hanói será colocada na terceira, pela mesma ordem.
Os discos têm diâmetros diferentes e um disco com um diâmetro inferior a outro nunca deve ser colocado por baixo de um disco com um diâmetro superior,
Os discos só podem ser deslocados um de cada vez para as três ranhuras da torre..
É fácil fazer esta experiência com anéis de plástico multicoloridos de diferentes tamanhos, provenientes de jogos para crianças pequenas..
Quando o número de discos é baixo, são fáceis de manipular, mas se o número de discos for aumentado, podem ser manipulados mais facilmente.
número de-acima de um determinado limite que é rapidamente atingido... perder-se.
Neste problema, a solução analÃtica baseada num algoritmo linear é
complexa, onerosa e necessariamente limitada, enquanto a solução
recursivo (ou global ou auto-referente ou sintético) é imediata e completa.
Escrever a solução numa linguagem informática que suporte o
recursividade (como a linguagem C) é simples e só precisa de
algumas linhas, ao passo que a escrita em programação linear está no limite do que pode ser considerado.
O programa simples chama-se-é dito ser recursivo.
A execução do programa numa máquina linear é rápida
impossÃvel se as torres de Hanói contiverem um número suficiente de
discos, pois a memória da bateria esgotar-se-á rapidamente.
Se for possÃvel executar o programa numa máquina com dez
discos, pelo que, com onze discos, será necessária uma máquina muito maior.
poderoso.
É um pouco como ter de caminhar uma certa distância para lá chegar.
e que cada novo passo exigiria tanta energia como todos os anteriores.
já concluÃdo: no inÃcio não há problema, mas rapidamente dá um passo em frente
se tornaria uma tarefa difÃcil, a seguinte seria terrÃvel, depois a seguinte
sobre-humano, finalmente o próximo impossÃvel.
Diz-se que uma expressão lógica é recursiva quando, para se definir, ela
chama por ela-mesmo.
Por exemplo, A =
A é verdadeira
define a expressão lógica
nome "A", que é auto-afirmar.
Diz-se que é autorreferencial.
Se tomarmos a expressão inversa B =
B é falsa
chegamos a um paradoxo.
De facto, podemos perguntar-nos se B é verdadeira; se assumirmos que é, então estamos a afirmar ao mesmo tempo que B é falsa,
o que é contraditório: se supusermos que B é falsa, segue-se que deve ser verdadeira.
B não pode, portanto, existir porque se nega a si própria-mesmo.
Assim, vemos que a auto-referência não pode ser negativa porque é auto-destrutiva....
Dois mecanismos fundamentais derivam, portanto, da auto-referência:
Encontramos aqui a visão védica da Trindade: o designer: Vishnu, o destruidor: Shiva e o equilÃbrio entre os dois: Brahma.
Em fÃsica quântica, um método de cálculo que simplifica muito certos cálculos consiste em faturar o Hamiltoniano num produto de dois operadores: operadores de criação e destruição.
Aplicando o operador de criação ao estado fundamental do sistema, que é fácil de calcular, obtém-se o seguinte estado e, recursivamente, todos os estados do sistema.
É Richard_Feynman
que desenvolveu este método.
2.3.2.1. Teorema da incompletude de Gödel
Este teorema afirma basicamente que qualquer sistema formal, incluindo a lógica e a aritmética, é incompleto.
Por outras palavras, neste sistema haverá sempre perguntas sem resposta, ou melhor, afirmações que teremos de escolher se consideramos verdadeiras ou falsas..
E é esta escolha que alarga o formalismo.
Extensão indefinida provada pelo teorema.
Gödel utilizou um raciocÃnio recursivo para provar o seu teorema.
Théorèmes_d_incomplétudes_de_Gödel
les_théorèmes_d_incomplétude_de_Gödel_science_étonnante_37
Assim, a partir de dados básicos simples, obtém-se uma criatividade infinita.
A análise intelectual nunca acaba.
É uma aplicação do princÃpio criativo do eu-referência E um resultado fundamental da lógica matemática.
2.4.1.. l'expérience commune de la conscience :a experiência partilhada da consciência
Como seres humanos, só podemos dar testemunho da nossa própria experiência..
Estamos presentes durante o estado de vigÃlia e temos percepções.
Percebemos o mundo à nossa volta e os outros seres humanos também nos podem perceber..
Podemos, portanto, ser simultaneamente sujeito e objeto.
A diversidade de experiências ou percepções possÃveis é ilimitada.
Mas é a mesma capacidade de estar consciente para todos os seres humanos e para todas as experiências..
Podemos então dizer que, de certa forma, ao considerarmos o conceito de consciência, unificámos todo o universo observável, encontrámos uma invariante para toda esta diversidade de experiências..
Um quadro concetual que engloba todos os fenómenos que um ser humano pode experimentar.
2.4.2.Como funciona a consciência
A análise da consciência leva-nos a distinguir os elementos fundamentais que a estruturam.
Quando a consciência funciona, significa que um sujeito (o sujeito consciente) percebe um objeto.
O primeiro objeto que pode ser percebido por um ser consciente é a sua própria consciência.-mesmo : Sinto que estou consciente: Experimento a minha própria consciência.
Isto pode-Imaginemos a seguinte situação em que se perde instantaneamente os 5 sentidos da perceção, incluindo a sensação interna do tato (cinestesia) .
Nesta experiência fundamental, verificamos que o sujeito está consciente do facto de que o objeto mais Ãntimo para este ser consciente é a sua própria consciência.-e que o meio para alcançar esta experiência é também a sua consciência.
Este facto realça a importância da auto-referente da consciência: a consciência não precisa de nenhum elemento externo para se experimentar a si própria.-mesmo.
É, portanto, a experiência mais simples que se pode imaginar, porque requer apenas um elemento: consciência.
Na matemática, temos uma situação semelhante, mas que apenas diz respeito ao objeto.
Este é o axioma inicial da teoria dos conjuntos, do qual derivam todas as outras teorias matemáticas..
Este axioma diz que "existe um conjunto" e como ainda não foi criado nenhum outro objeto matemático, uma vez que estamos ao nÃvel da fundação da matemática, este conjunto é vazio..
É precisamente o conjunto vazio.
O primeiro axioma da teoria dos conjuntos é, de facto, a afirmação de que podemos considerar os conjuntos como.
Esta é a dinâmica fundamental que estrutura toda a matemática, a começar pela aritmética..
O número "zero" é-mesmo o conjunto vazio.
O número "um" é o conjunto que contém o conjunto vazio, o número "dois" é o conjunto que contém o conjunto vazio e o conjunto que contém o conjunto vazio, ou seja, zero e um Três é o conjunto que contém zero, um e dois.. Dizemos que 3 é o sucessor de 2 neste processo, 2 o sucessor de 1, 1 o sucessor de 0..
Se continuarmos com esta recorrência, definimos o conjunto dos números inteiros como sendo o conjunto que contém o zero e todos os seus sucessores.
A afirmação de que existe um tal conjunto, ou seja, um conjunto que contém um número infinito de elementos, é o segundo axioma da teoria dos conjuntos, o axioma do infinito..
Esta imagem representa o número nove formado a partir do conjunto vazio.
para reproduzir o desenho, que no fundo é uma mandala (que significa cÃrculo) :
Podemos proceder com a mesma lógica para derivar não o conjunto de objectos que é possÃvel concetualizar, mas a totalidade da experiência que a consciência pode ter deles.-mesmo.
O zero contém o infinito em potencial.
Do mesmo modo, a consciência no seu estado de vazio (sem objeto, sujeito ou conhecimento que não seja o próprio processo de consciência) contém todo o potencial de experimentação.
2.4.2.1.A auto-referência da consciência
Por definição, a auto-referência é o ato de se referir a si próprio-mesmo.
Como acabámos de ver, a consciência tem este carácter autorreferencial
e parece mesmo ser uma caraterÃstica essencial da consciência.
2.4.2.1.1.. l'autoaffirmation de la conscience :auto-afirmação da consciência
Vejamos novamente esta coisa notável, que é o facto de eu estar consciente,
estou consciente da minha consciência: o facto de eu estar consciente.
Por isso, posso dizer: Estou consciente de que estou consciente.
Como a consciência é o que eu conheço, quando digo "Eu estou consciente de que estou consciente",
Afirmo o conhecimento com base nele-mesmo.
Não existe qualquer elemento
externo à minha consciência que me permite afirmar ou negar este primeiro conhecimento.
A minha consciência é autónoma-afirmar.
O automóvel-afirmação da minha consciência pela minha consciência autorreferencial.
A ideia de que a consciência é autorreferencial por natureza é a afirmação de que ela tem
a capacidade de se descrever a si própria-e de se experimentar a si próprio-mesmo.
Ao experimentar a si própria-não estamos a referir-nos apenas à experiência
acima descrito (que cada um pode reconhecer que é consciente e que é precisamente a sua
consciência que lhe permite afirmá-lo) mas também que a consciência deve ser capaz de experimentar a sua própria
a sua própria estrutura interna Ãntima, e mesmo que é isso que faz a toda a hora.
A existência, a consciência e a auto-referência são conceitos_pt que existem na minha consciência, são manipulados pela minha mente, que pode ser definida como a faculdade de manipular a consciência, que é a discriminação ou o intelecto..
Outras experiências que um ser consciente pode ter (torná-lo real) deve ser deduzida desta experiência fundamental, em virtude do princÃpio da simplicidade.
O princÃpio da simplicidade é utilizado na ciência para avaliar teorias: uma teoria será tanto mais poderosa quanto mais explicar o maior número de fenómenos com o menor número de conceitos pressupostos.
Inicialmente, o sujeito é a consciência e o objeto é também a consciência..
A capacidade da consciência de se relacionar consigo mesma-não é outra coisa senão a consciência.
A consciência não é um objeto, mas é a fonte de todos os objectos..
A consciência não é um sujeito, mas é a fonte de todos os sujeitos..
Inicialmente, quando a consciência se observa a si própria, assume a função de sujeito e de objeto ao mesmo tempo, bem como a sua relação..
A consciência é sujeito, objeto, bem como a relação de conhecimento ou experiência entre o sujeito e o objeto, a relação entre o sujeito e o objeto, e a relação entre o sujeito e o objeto..
Dizemos que a consciência assume a coloração do sujeito ao assumir o ponto de vista do sujeito e que, correlativamente, assume a coloração do objeto ao assumir o ponto de vista do objeto..
Quando dizemos "Au départ", estamos de facto a falar do inÃcio do raciocÃnio e não do inÃcio do processo de consciência, que não tem princÃpio nem fim..
Pré-existe antes do espaço e do tempo.
De facto, é de notar que este raciocÃnio tem lugar no interior da própria consciência.
Como nós próprios somos-mesmo imerso no espaço-Portanto, não estamos a falar diretamente da consciência, mas de um modelo da mesma.-projetado na sequência do discurso que se desenrola no tempo.
A partir desta primeira dualidade entre sujeito e objeto surge ao mesmo tempo no processo, mas em sequências no discurso, a relação entre os dois.
A relação entre o sujeito e o objeto chama-se experiência ou conhecimento..
2.4.2.2.PrincÃpio da simplicidade e princÃpio da unidade
As teorias da fÃsica, por exemplo, utilizam amplamente este princÃpio: se um quadro teórico descreve mais fenómenos do que outro, ao englobá-lo, é o primeiro que será considerado "verdadeiro" , corresponde a uma teoria mais poderosa.
O princÃpio da simplicidade está ligado ao princÃpio da unidade: é mais simples dispor de um quadro teórico único para descrever todos os fenómenos e, se dispusermos de um quadro teórico unificador, isso significa que ele corresponde a uma compreensão mais profunda do universo.
Se existe um conflito entre dois quadros teóricos, porque descrevem conjuntos de fenómenos diferentes, mas com concepções radicalmente diferentes e incompatÃveis para a compreensão atual, é porque existe um quadro concetual a que a compreensão ainda não tem acesso que permite unificar as duas teorias e os seus fenómenos preferidos..
Por exemplo, a relatividade geral e a mecânica quântica.
Para ilustrar o princÃpio da unidade, podemos dizer que: O próprio facto de a ciência humana existir: a utilização da mente consciente para descrever os fenómenos observados por esta mente humana é uma indicação clara de que a consciência desempenha um papel predominante nos fenómenos fÃsicos..
Mais uma vez, isto pode parecer trivial ou apenas "goes without saying" mas é também fundamental..
De facto, se não houvesse qualquer ligação entre os fenómenos fÃsicos e a consciência, então a consciência-não podia descrevê-los logicamente.
E se existe uma ligação profunda entre os fenómenos e a consciência, é porque existe um quadro único que os une..
2.5.Uma visão geral da cosmogonia védica
A expressão mais profunda e mais pura das nossas próprias origens a que tive acesso é, sem dúvida, a cosmogonia védica ou ciência védica..
A discussão anterior sobre a consciência é diretamente inspirada por este conhecimento.
Este conhecimento chegou ao Ocidente por intermédio de um grande mestre espiritual, Maharishi Mahesh Yogi, que o apresentou durante mais de cinquenta anos..
Os Vedas são, sem dúvida, o mais antigo corpo de conhecimentos conhecido e constituem a base da literatura indiana..
Outras cosmogonias, ou visões do mundo, não são menos interessantes porque enfatizam valores particulares e são expressões derivadas, equivalentes, mais metafóricas ou mais diretamente pragmáticas, como a visão dos xamãs toltecas..
A visão védica apresenta-se também como um quadro unificador do conhecimento.
Do ponto de vista da ciência védica, a primeira âncora é a própria consciência.-mesmo.
Toda a criação pode ser derivada da consciência.
O termo sânscrito utilizado é "Samhita" que significa tanto "sequência" como "totalidade"..
O Samhita não é outra coisa senão a Consciência.
O termo "Samhita" ou "sequência" comenta o próprio facto de que a Consciência inicial, ou original, ou pura, desenvolverá sequencialmente, a partir do seu próprio valor, a totalidade das suas potencialidades, o que inclui também a totalidade do universo material..
A totalidade da expressão da consciência é, portanto, o Samhita.
O Samhita é a sequência de três elementos que o constituem, ou melhor, que dele derivam.
Estes três elementos são representados pelos termos sânscritos "Rishi", "Devatta" e "Chandas"..
Assim, a ciência védica reconhece que a totalidade pode ser vista como a sequência do sujeito, do objeto e da sua relação, ou seja, a experiência ou o conhecimento..
Do ponto de vista do pragmatismo cientÃfico, o que precede é interessante pelo menos por duas razões:
Em fÃsica, isto deve-se ao facto de começarmos sempre por definir o quadro de referência, que é, de facto, o ponto de vista a partir do qual o observador se coloca..
Lembro-me da aula de mecânica quântica "o modelo do átomo de hidrogénio" dada pelo professor Richard_Wallace
da Universidade Mac Gill, no Canadá, que começou precisamente
através de uma consideração geral da experiência humana e da colocação no quadro do referencial do observador, depois o do objeto em estudo, o átomo de hidrogénio e
a sua relação e a estrutura do objeto. : a força eléctrica entre o eletrão e o protão, conduzindo à équation_en_Schrödinger_pt
do átomo de hidrogénio para simplesmente derivar as soluções recursivamente pelo método dos operadores de criação e de destruição por factorização do operador hamiltonia_pt.
E tudo isto apenas com giz e um quadro negro como únicos instrumentos..
Assim, a totalidade é inicialmente uma unidade: a samhita_ptentão trindade na sequência de "rishi_pt, devatta_pt e chandas_pt".
2.5.1.O dinamismo da consciência
A passagem da unidade à trindade faz-se reconhecendo o dinamismo inerente à consciência, e podemos falar de "fisiologia" da consciência..
Este dinamismo é o movimento da consciência dentro de si mesma-mesmo.
Este dinamismo é a expressão da primeira dualidade: a transição do silêncio para o dinamismo.
Antes da primeira expressão, o Samhita é considerado como um todo unificado, sem movimento, mas possui, pela sua própria natureza, a capacidade de ter consciência de si próprio.-e, por conseguinte, para explorar o seu próprio valor.
Ao fazê-lo, toma consciência da sua própria natureza ternária, através do seu próprio dinamismo..
Ao mesmo tempo, tudo isto é a sua própria natureza, que estamos a tentar descrever com base num valor limitado da mesma.-mesmo : nós-mesmo.
Tendo conseguido isso, a própria consciência permanece-mesmo dentro dela-mesmo a totalidade unificada, e isto pode ser visto como um regresso ao silêncio primordial da consciência, que é frequentemente referido como a Fonte..
Este dinamismo pode ser visto como a passagem sucessiva por dois estados: o estado de consciência silencioso e o estado de consciência dinâmico.
Assim, podemos ver o dinamismo da consciência em termos de uma vibração fundamental.
A frequência desta vibração é a frequência da consciência: infinito.
Mais uma vez, esta não é uma frequência fÃsica, uma vez que o mundo fÃsico ainda não foi criado..
A palavra infinito não nos deve assustar, mesmo que sejamos fÃsicos. Os primeiros infinitos da fÃsica surgiram quando se começou a quantificar uma força.: o eletromagnetismo na teoria da eletrodinâmica quântica.
O mecanismo deste dinamismo é um 2.5.1.1.Polarização
.
A polarização da consciência.
Diremos que o aparecimento de uma dualidade se deve ao mecanismo de polarização.
Na polarização, temos um par complementar de dois pólos opostos.
Um exemplo básico de polarização são os dois pólos de um Ãman que geram um campo magnético..
Isto pode ser comparado de forma análoga à noção do estado de vácuo do campo na fÃsica quântica.
O campo no seu estado fundamental (ou excitação inferior) não contém partÃculas, pelo que a sua energia é zero.
No entanto, sob a forma de flutuações ou de partÃculas virtuais, contém uma energia infinita..
Como estas flutuações são virtuais, não podem ser observadas..
Os fÃsicos referem-se a este fenómeno como polarização no vácuo.
A qualquer momento, pares de partÃculas podem surgir espontaneamente do vácuo quântico.-antipartÃculas virtuais: protão-antiprotão, eletrão-posição, etc... Estes dois estados de consciência podem ser representados geometricamente por um tetraedro: O ponto superior que forma o vértice da tetraedro_pt é o samhita_ptabaixo, o triângulo de base é formado pelos três pontos que representam Rishi (assunto) , Devatta (relação: experiência ou conhecimento) e Chandas (objeto) .
Se considerarmos um ponto de vista particular, o silêncio ou o dinamismo, o tetraedro apresenta uma dissimetria: um ponto de um lado, um triângulo do outro ; o valor silencioso não-manifestado e o valor dinâmico durante a manifestação.
Se, por outro lado, tomarmos o ponto de vista do centro do tetraedro, encontramo-nos numa situação simétrica em que nenhum ponto de vista é privilegiado..
Podemos dizer que quando deslocamos o ponto de vista "sem um determinado ponto de vista" para um determinado ponto de vista, não seria-o da totalidade unificada (samhita) então o ponto de vista oposto da diversidade aparece em "dual"..
O próprio facto da representação geométrica implica a existência de um espaço.
Um espaço de consciência.
Para ter uma ideia da natureza deste espaço, basta fechar os olhos e imaginar um espaço infinito, totalmente vazio, e a presença da nossa consciência nesse espaço vazio..
A este nÃvel, existe uma equivalência entre o ponto e o espaço infinito.
Se imaginarmos um espaço absolutamente vazio, compreendemos que não podemos distinguir nenhum dos seus pontos porque, estando vazio, não podemos identificar um ponto em relação a outro..
Imaginar-se estiveres num tal espaço, verás que, de facto, não há espaço, apenas uma potencialidade de espaço.
Como não podemos distinguir entre dois pontos, também não podemos considerá-los separados..
Como é que-aqui ou ali, uma vez que não há referência e nada em que se possa basear uma distinção entre "aqui" e "aqui"..
É o espaço da consciência na sua forma mais silenciosa.
A unidade do ponto e de todo o espaço, tal como o conjunto vazio contém, pelo seu dinamismo, a potencialidade de todos os conjuntos possÃveis..
Este espaço de consciência é uma potencialidade latente da consciência.
O espaço é criado pelo dinamismo da consciência.
Quando a consciência se projecta no seu próprio valor e se identifica primeiro com o sujeito, cria uma extensão..
É este alongamento que cria o espaço a partir do ponto.
Este espaço não é um espaço fÃsico, mas o espaço da consciência..
É a distinção ou diferença entre o sujeito e a consciência que cria o espaço da consciência..
É, portanto, a capacidade de discriminação da consciência que cria a distância e, por conseguinte, o espaço..
O intelecto é a capacidade da consciência para discriminar..
Destacamos aqui a expressão da primeira dualidade no domÃnio geométrico: o ponto e o segmento.
Podemos associar o ponto ao aspeto silencioso, e o segmento ao aspeto dinâmico, ao movimento de um ponto para outro..
Elisabeth_Haich_pt no seu livro Initiation
(p224) exprime esta ideia em relação à vibração do ponto.
O ponto começa a vibrar e cria assim o segmento, a dimensão um..
Voltaremos à noção de dimensão em relação ao espaço.
Na relatividade especial de Einstein, encontramos uma ideia equivalente que podemos designar por . l'instant d éternité .
Se os pontos adquirirem diferenças, os-Isto permitirá fazer distinções e estabelecer distâncias..
A ideia básica é que se não for possÃvel fazer uma distinção, então não há perceção e, portanto, não há realidade percebida..
Cada ponto é um ponto de vista.
Um ponto de vista no espaço da consciência.
Inicialmente, existem quatro pontos de vista: o ponto de vista da totalidade, que é, de facto, a fonte de todos os pontos de vista, o ponto de vista do sujeito, o ponto de vista do objeto, o ponto de vista da relação entre o sujeito e o objeto.
Os três segmentos que vão do ponto de totalidade aos três elementos que o compõem são, portanto, os movimentos que a consciência efectua.
Durante estes movimentos, a consciência começa a assumir o valor do que vê.
Quando ela vê o sujeito em si mesma, colore-se com o aspeto do sujeito que reconhece em si mesma, diz: Estou a falar do assunto.
Ao fazê-lo, identifica-se com o sujeito e torna-se o próprio sujeito..
Assim, o valor sujeito da consciência aparece : "Rishi".
Um ponto de vista na consciência é assumido e vivido pela consciência.
Da mesma forma, quando a consciência se projecta no objeto e se vê como um objeto, torna-se o objeto..
É colorido com o valor do objeto "Chandas"..
Mais uma vez, a consciência projecta-se na sua capacidade de conhecer e é o "Devata" que aparece..
Há aqui um ponto importante a salientar.
Tudo o que foi descrito existe ou é-existe na consciência.
Do ponto de vista da totalidade, tudo isto é uma única coisa que não é outra coisa senão ela própria.-mesmo conhecendo-se a si própria-Conhecer-se a si próprio faz emergir uma série de qualidades que podem ser descritas em pormenor a seguir..
Cada elemento descrito insere-se sempre no quadro de um ponto de vista da consciência:
2.5.2.. le coeur et l'intellect : a base de uma consciência dinâmica
O processo que detalha a fisiologia interna da consciência é um processo analÃtico.
Ao examinar o seu próprio valor, a consciência utiliza a sua capacidade de fazer distinções: Conheço-me a mim próprio como a consciência original, mas sou também o sujeito, o objeto e a sua relação..
A capacidade de análise da consciência é o Intelecto, a faculdade de discriminação..
Por outro lado, a capacidade da consciência de ser unificada pela natureza é em si mesma a capacidade de unificar as suas próprias qualidades..
Esta faculdade unificadora é o coração ou o amor.
O amor pode ser definido como a capacidade de unir, a força que unifica.
Estes três segmentos são percorridos na sua direção original pela consciência última, a Samhita.
Um segmento pode ser orientado em qualquer direção, caso em que existem duas setas para indicar a direção da viagem..
As três primeiras projecções da consciência, o sujeito, o objeto e a sua relação, não sendo outra coisa senão a consciência, possuem as mesmas caracterÃsticas da consciência.
Desta forma, o valor sujeito emergente ou Rishi pode fazer o movimento inverso da consciência e fundir-se na consciência da unidade..
Regressa à sua fonte original, abandonando a identificação com o sujeito.
De facto, quando a consciência é colorida pela projeção de um elemento de si mesma-mesmo assim, não perde nada de si-Mesmo assim, permanece totalmente consciente e atento, pelo que pode aperceber-se, a partir desta projeção, que é apenas uma projeção de si próprio.-e regressar ao seu estado primordial, samhita ou totalidade..
Este regresso à unidade ou à consciência unificada é designado por regresso ao Eu..
O Ser é a consciência última, ou simplesmente consciência.
Em termos do funcionamento da mente humana, é a experiência da transcendência, o regresso à interioridade da consciência anteriormente projectada para os objectos dos sentidos, o mundo exterior, ou para a atividade mental, o mundo interior..
É precisamente este o objeto do sistema de filosofia indiana que é o Yoga.
O valor de experiência ou conhecimento "Devatta", plenamente consciente, também pode fazer a viagem de regresso, tal como o valor de objeto "Chandas"..
Todos estes elementos reconhecem assim a sua origem e, através deste movimento, restabelecem a unidade da consciência, que de outro modo se perderia..
Podemos utilizar a representação geométrica do tetraedro, em que os vértices são os quatro pontos de vista primordiais, e os segmentos que os ligam, a atividade discriminadora do intelecto que os cria numa direção, ou na outra direção, o regresso à unidade..
Destacámos assim uma segunda dualidade que emerge naturalmente da consciência, a dualidade do Intelecto.-Coração que exprime o dinamismo inerente à consciência autoconsciente-mesmo.
Em termos geométricos, o tetraedro é o seu próprio duplo, pelo que se diz que é autodual..
Em termos de teoria dos grafos graphe_tétraédrique
é também o seu autodual.
A página da wikipedia também contém a seguinte imagem como exemplo de um gráfico tetraédrico, que pode ser facilmente comparado com a estrutura do Samhita.
Este é um exemplo da universalidade deste conceito fundamental.
Este dinamismo inerente é a vibração primordial no espaço da consciência..
Esta vibração não é uma vibração fÃsica, é uma vibração do ponto de vista da consciência..
Podemos dizer que uma vibração virtual de frequência infinita.
O processo pode ser visto de dois pontos de vista diferentes.
O ponto de vista do "simultâneo" ou melhor, da totalidade eterna e o ponto de vista sequencial, onde passamos de uma qualidade ou "estado de consciência" para outra qualidade por um processo sequencial..
Todo o conceito de samhita, que é simultaneamente sequência e totalidade.
A palavra "simultâneo" está entre aspas e é mais corretamente substituÃda por "eterno" porque o tempo ainda não foi criado, tal como o espaço fÃsico..
Também temos aqui uma terceira dualidade, a dualidade "state-processus".
O Samhita pode ser visto como o estado que é ele próprio-até o processo de consciência.
Na Samhita, todas as dualidades são unificadas, ou seja, percebidas como um todo..
Por exemplo, na cosmogonia de "Lao Zi", o "Dao De Jing".
Esta é a imagem do "Dao" que representa a dualidade "Yin-Yang".
No espaço "virtual" ou melhor, "real não-fÃsico" da consciência, a sequência da passagem de um ponto de vista a outro pode ser considerada como "tempo virtual" um tempo da consciência..
Neste tempo, os caminhos podem ser percorridos em qualquer direção, não existe a seta do tempo como no tempo fÃsico, nem a irreversibilidade..
E como esses caminhos são percorridos a uma velocidade infinita, temos a simultaneidade, ou mais precisamente, como dissemos, a eternidade..
Por comparação, podemos ver que no espaço da relatividade especial também temos um espaço vazio de toda a matéria, onde apenas a luz existe e viaja a uma velocidade finita..
Estamos, portanto, num espaço fÃsico devido a esta velocidade finita.
Inclui . l'instant d éternité que nos dá uma indicação de como o espaço fÃsico emerge do espaço da consciência.
É como uma paisagem que pode ser vista do cimo da montanha mais alta ou através da janela de um comboio que atravessa o vale..
No comboio, vemos uma sucessão de imagens a passar e, do cimo da montanha, podemos ver toda a paisagem de uma só vez..
O olho humano tem estas duas capacidades: visão precisa a partir da mácula no centro da retina, que funciona em traços sucessivos, e visão periférica mais desfocada a partir do resto da retina, que funciona como um todo..
Podemos introduzir outras analogias para considerar a articulação destes pontos de vista.
Se a sequência de estados diferentes for percorrida a uma velocidade cada vez mais rápida, esta sequência será percebida como estática, da mesma forma que um filme é constituÃdo por uma sequência de imagens, mas apresenta uma continuidade para o olho devido à elevada frequência da sucessão de imagens..
Do mesmo modo, a matéria parece-nos estável quando, na realidade, é um processo dinâmico extremamente rápido..
É este dinamismo que é explorado pela ciência e tecnologia modernas..
Exemplo trivial: a combinação de combustÃvel e oxidante, que são fluidos estáveis, revela o dinamismo subjacente-subjacente a esta aparente estabilidade.
2.5.4.A implantação do samhita
Vamos continuar o processo de desenvolvimento da consciência.
Dissemos que os segmentos do tetraedro têm todos um significado.
Os segmentos são as ligações que permitem passar de um ponto de vista para outro.
Vimos isto nos três segmentos que emergem do ponto central do Samhita.
No que diz respeito à literatura védica, o acima exposto é representado em pormenor no texto dos Vedas.
A palavra veda, ou ved (em sânscrito, o terminal "a" não é explicitamente pronunciado "véd".) significa ele-o mesmo "conhecimento".
Os Vedas são compostos por quatro livros, cada um dos quais representa um dos quatro valores descritos abaixo.-antes de.
Portanto, é o próprio-um comentário sobre a consciência-mesmo.
Deste comentário nasce a criação do universo.
Os outros três segmentos do tetraedro ligam os três elementos fundamentais da consciência: sujeito, objeto e sua relação.
Deste modo, em cada etapa, a consciência continua a conhecer-se a si própria, assumindo pontos de vista cada vez mais pormenorizados da sua própria natureza..
Ao mesmo tempo, mantém-se-mesmo, e esta é também a sua própria natureza, ser auto-referente.
Cada novo ponto de vista é-mesmo a consciência, é capaz de se projetar noutros pontos de vista.
Por exemplo, quando o Rishi inicial do Samhita considera o Devatta inicial, ou seja, a qualidade particular que lhe permite conhecer, trata-se de um novo ponto de vista, de uma nova coloração da consciência..
O "Rishi que olha para o Devatta" já não é o Rishi original, mas uma nova qualidade de consciência associada a este novo ponto de vista..
Também o ponto de vista "Chandas" ou o objeto que também é apenas consciência é, portanto, capaz de se ver a si próprio como um objeto percebido pelo sujeito "Rishi"..
Ele assume a realidade "Eu sou um objeto de mim mesmo-que me está a observar", também pode considerar a forma como está a ser observado graças a "devatta"..
Estes são dois novos pontos de vista-têm uma capacidade de consciência ilimitada e podem, portanto, analisar a sua situação e as suas consequências.
Este facto evidencia igualmente a capacidade da consciência para identificar: O que vemos, tornamo-nos.
Se concentrarmos constantemente a nossa atenção em assuntos deprimentes, acabaremos por nos sentir realmente deprimidos..
Por outro lado, se concentrarmos a nossa atenção numa felicidade cada vez maior, é também isso que vamos desenvolver..
O equipamento-veda é o conhecimento do desenvolvimento do samhita.
É uma auto-desenvolvimento-quadro de referência.
Um carro-um comentário que se desenrola de forma fractal, criando nÃveis sucessivos de desenvolvimento do comentário.
Por exemplo, a primeira palavra AGNI significa fogo primordial (o dinamismo da consciência) é estruturado como um auto-comentário.
A primeira letra, que é a primeira a emergir do silêncio infinito, é o som primordial que representa esse infinito. É também a primeira letra da sÃlaba "AUM" pela mesma razão..
Esta é a vogal mais fundamental e o som é contÃnuo para expressar que é a vogal inteira..
A segunda letra G é uma consoante que implica uma paragem, uma rutura, um colapso do todo..
o som "Gue" feito ao fechar a garganta.
Temos, portanto, uma dualidade que emerge, a totalidade e o valor limitado, o infinito e o finito, o que põe em evidência o facto de a totalidade que contém tudo ter também de conter os limites, o finito..
Isto também indica a possibilidade de criar o valor finito a partir do valor infinito..
Isto está relacionado com o processo de renormalização na mecânica quântica para remover infinitos das equações das teorias quânticas de campo..
A terceira letra N comenta o facto de termos passado de A para G através da negação, da oposição, do valor oposto, da passagem do ilimitado ao limitado..
A quarta letra I, que representa o movimento, indica que o que precede é o movimento fundamental da consciência, ou seja, a frequência infinita que a faz oscilar entre o valor da totalidade do samhita e o valor desdobrado dos seus elementos, que é de facto o "big bang da consciência"..
Maharishi Mahesh Yogi apresentou o auto-comentário da consciência que é o Rig Veda, que se desdobra de forma fractal em vários nÃveis - ver imagem.
2.5.4.1.Comentário do rig veda
É fácil compreender que, com a capacidade da consciência de criar constantemente novos pontos de vista, se produz um verdadeiro \"big bang\" no interior da consciência.-bang,
uma explosão combinatória de todas as possibilidades de pontos de vista contidas na consciência, possibilidades que são, por definição, as mesmas.
natureza ilimitada.
É um borbulhar inconcebÃvel de um ponto de vista cada vez mais especializado..
É lógico pensar que existem infinitos nÃveis de geração de novos pontos de vista..
Esta descrição é discreta, ou seja, utiliza números inteiros. (discreta e não contÃnua) .
Por outras palavras, é quântico.
Este borbulhar é sempre atravessado por 2.5.4.2.A frequência infinita
que faz a viagem para o exterior-retorno entre o ponto de vista
o mais unificado do Samhita e os infinitos pontos de vista que o intelecto produz.
Este big bang ocorre dentro da consciência e não é outra coisa senão a estrutura da consciência,
o seu próprio processo de auto-conhecimento ou auto-conhecimento-referência.
. cristal de la conscience : :20200503
Podemos dizer que o conjunto infinito de pontos de vista projectados pela consciência samhita forma um cristal, no sentido em que todos estes pontos de vista estão ligados entre si pelo processo de projeção ou discriminação, tal como as ligações entre os átomos formam um cristal..
A caraterÃstica de um cristal é que a sua . entropie é muito fraco devido à s ligações entre os átomos.
cf entropia_e_informação_pt.
Se tudo estiver ligado, a entropia é zero.
A caraterÃstica do estado quântico é que a sua entropia é zero..
Um sistema quântico é descrito por uma única função de onda (cf . Premier postulat vidro da consciência) .
É a decoerência que cria a separação e significa que o sistema já não pode ser considerado em termos de uma única função de onda e deve, portanto, ser considerado como vários sistemas quânticos separados..
É assim que passamos de uma descrição pelo mecânica_quântica_pt a uma descrição pelo mecânica_estatÃstica_pt.
Por exemplo, todos os electrões de um supercondutor formam uma única função de onda, pelo que a entropia é zero e deixa de haver resistência ao fluxo de corrente eléctrica..
Por outro lado, se o estado supercondutor for destruÃdo pelo aumento da temperatura e voltarmos à condutividade clássica, os electrões são separados e colidem com os iões metálicos, resultando numa elevada entropia..
A projeção de um ponto de vista pela consciência cria um distanciamento.
Este processo de distanciamento cria uma distância fundamental que não pode ser medida, uma vez que é esta distância que se tornará o padrão para todas as medições..
Esta distância fundamental e incomensurável define a malha cristalina da consciência.
A projeção da consciência é também um mecanismo discreto porque não existe um ponto de vista que separe um sujeito da sua projeção..
É por isso que a quantificação está ao nÃvel mais fundamental.
2.5.5.Flutuação do vácuo quântico
O borbulhar sem limites e a frequência infinita dos pontos de vista da consciência podem-ser comparadas com as flutuações
campo quântico à escala de Planck, também conhecido por "espuma espacial-tempo".
A escala de Planck é a escala mais pequena concebÃvel pela dinâmica das forças da natureza..
Esta é a escala natural dos fenómenos quânticos gravitacionais, ou seja, a escala do dinamismo do campo unificado da fÃsica..
Podemos fazer a ligação com a distância fundamental da projeção da consciência.
2.5.6.Confinamento infinito de quarks
Na fÃsica, foi concebido um mecanismo semelhante para explicar a força nuclear forte, ou seja, a força que mantém os núcleos atómicos unidos..
É a teoria dos quarks, a cromodinâmica quântica....
Segundo esta teoria, as partÃculas que constituem o núcleo atómico, os protões e os neutrões, são compostas por quarks, partÃculas ainda mais pequenas que estão ligadas entre si por uma força transportada por outras partÃculas chamadas gluões..
Na fÃsica elementar das partÃculas, as forças são sempre veiculadas por partÃculas particulares agrupadas sob o termo genérico de "bosões", partÃculas de força..
A força ou interação entre partÃculas assume a forma de uma troca permanente de bosões.
As partÃculas que trocam bosões chamam-se "fermiões" e são partÃculas de matéria..
Os bósons e os férmions são duas categorias de partÃculas.
Esta é uma dualidade fundamental na fÃsica das partÃculas elementares: uma partÃcula é um bosão ou um férmion.
Esta dualidade exprime-se da seguinte forma: os férmions são os blocos de construção da matéria e os bósons são a cola que os une.
É assim que se constrói toda a materialidade que observamos.
A natureza distintiva dos bosões e dos férmions é mais profunda do que esta simples propriedade, mas não pode ser detalhada aqui..
Os gluões são, portanto, a cola entre os quarks, daà o seu nome.
O caso especial dos gluões é o facto de eles próprios estarem sujeitos à força e, por conseguinte, trocarem entre si-mesmo novos gluões, que pela sua própria natureza trocam-e até novos gluões, ... ad infinitum.
Isto é o que se chama o confinamento infinito dos quarks e explica porque é que esta força é tão forte..
Se tentarmos separar dois quarks que constituem um protão, é necessária tanta energia para lutar contra os muitos gluões que mantêm os quarks unidos que, no final, há energia suficiente para criar dois novos quarks. (de acordo com a equivalência massa-energia de Einstien: E = m c² m c²) .
Por esta razão, é impossÃvel isolar os quarks; eles existem sempre no interior dos protões ou dos neutrões..
Tudo isto para ilustrar que este tipo de operação recursiva existe de facto na natureza..
Este mecanismo foi retomado na teoria dos preões, na tentativa de definir uma partÃcula fundamental que gerasse todas as outras..
Dois preões interagem um com o outro através de um novo par de preões, que pode ser representado pela seguinte imagem :
De volta ao nosso big bang.
É um big bang de pura consciência, sem que nada possua ainda as propriedades da materialidade..
Pode-Com base neste modelo, podemos imaginar um processo de criação de matéria?2.5.7.O erro do intelecto
Imaginemos, neste borbulhar infinito, um ponto de vista de consciência projetado muito longe que considera que é ele próprio-até a origem dos pontos de vista.
Este é um ponto de vista possÃvel, mesmo que possa ser considerado como um
erro, uma vez que não é de facto a fonte dos pontos de vista, o Samhita, mas um ponto de vista projetado que possui
como os outros pontos de vista, o seu caminho de volta ao Samhita.
Ainda mais pelo facto de corresponder
elevada projeção, ou seja, um elevado nÃvel de geração de pontos de vista.
A isto chama-se o erro do intelecto.
Note-se que o Samhita também pode ser chamado de fonte de pontos de vista, ou simplesmente a Fonte.
porque o que é que existe, a partir do que foi desenvolvido até agora, para além dos pontos de vista da consciência?
O que acontece-t-depois.
Deste ponto de vista, que o considera como a fonte, torna-se impossÃvel regressar ao passado.
para trás, para adotar o ponto de vista que consiste em regressar ao Samhita.
Isto é impossÃvel porque é
antinómico.
Se acreditas que és a fonte, não podes logicamente acreditar que existe um caminho de regresso à Fonte..
O que é que notamos aqui? Estamos a lidar com uma escolha.
A dada altura, a consciência decide fazer esta escolha
e, assim, isolar-se das alternativas, negando a si próprio o regresso à posição original, ao ponto de vista em que o
é possÃvel considerar outras alternativas ou possibilidades.
É um novo ponto de vista, mas
muito especial.
A capacidade de fazer escolhas é uma caraterÃstica fundamental da consciência..
O mesmo se aplica à capacidade de renunciar a uma escolha, ou seja, de escolher outra alternativa..
Podemos ver aqui que está a ocorrer algo da ordem de uma rutura.
O ponto de vista projetado que considera que
ele-mesmo a Fonte, cria uma rutura no continuum de consciência que temos observado até agora.
Esta quebra é criada apenas para este ponto de vista especÃfico, a que podemos agora chamar uma "entidade"..
De facto, do ponto de vista da consciência original, ou seja, da Fonte, este é apenas um ponto de vista possÃvel,
o da separação.
Mas esta separação é ilusória, não tem uma realidade absoluta..
Só tem uma realidade relativa à entidade que assumiu essa ilusão..
Por definição, para esta entidade
é a única realidade possÃvel, uma vez que foi a própria escolha de separação que criou a entidade.
Podemos chamar a esta entidade uma entidade "separada". (da consciência original, da Fonte) .
A rutura, portanto, só existe no ponto de vista separado, mas, paradoxalmente, o ponto de vista separado não a considera como uma rutura.
não é assim.
Por outro lado, aceita as consequências.
Este facto está fundamentalmente relacionado com a Quinto_postulado_pt da mecânica quântica e, de um modo mais geral
o processo de medição quântica descrito pelos postulados 3, 4 e 5.
A questão que levantámos aqui tem algo a ver com o conceito de quebra de simetria na fÃsica,
ou a relação entre simetria global e simetria local.
Estes conceitos são utilizados na teoria dos campos de calibre..
Este conceito considera uma situação que é simétrica de um lado e uma situação em que a simetria é quebrada, resultando no aparecimento de uma força..
De facto, as duas situações são equivalentes e correspondem a dois pontos de vista sobre a mesma realidade.
Uma ilustração simples deste conceito.
Tomemos uma reta geométrica simples com dois pontos A e B
sobre esta linha reta e separados por uma certa distância.
Consideremos um outro ponto O que serve de ponto de referência, ou seja, é a partir deste ponto que vamos observar os pontos A e B..
Posicionar o ponto O exatamente no meio do segmento A,B_pt.
Vamos agora definir a forma como observamos as coisas, por outras palavras, o processo de observação.
Assumimos que neste sistema só é possÃvel observar as distâncias.
Por "distância" entendemos apenas a distância que separa os pontos e não a direção em que devem ser colocados.
passar de O para A ou B, por exemplo.
Portanto, a direção não será algo observável.
Então usamos o conceito de "observável" da mecânica quântica.
Neste caso, as distâncias entre O e os pontos A e B são as mesmas: d(O,A) = d(O,B) .
Isto significa que, para um observador do sistema que construÃmos, os pontos A e B são idênticos..
A simetria desta situação (A é simétrico de B em relação a O) cache para o observador
em posição O uma diferença em-mas que não é observável.
Este é o caso da simetria ininterrupta.
Suponhamos agora que a posição do observador muda para O', que estará mais perto de A do que de B.
em que as distâncias de O' a A e B já não são iguais.
Num d(O',A)
< d(O',B) .
O sistema permanece o mesmo, mas a diferença pode ser vista mudando o ponto de vista.
(o facto de o observável não permitir que a propriedade "direção" seja observada é ilustrado neste exemplo.
o conceito de variável oculta invocado nas tentativas de interpretação da mecânica quântica)
Assim, uma simples tradução revela uma realidade observável diferente.
Este exemplo simples é análogo ao
ao que acontece na mecânica quântica, onde a noção de observável foi desenvolvida.
A importância deste conceito é separar a realidade fundamental da realidade observável..
Na mecânica quântica, este é o nÃvel da função de onda do sistema, por um lado, e a medição efectuada, por outro..
Em termos mais simples, estamos a falar de realidade, por um lado, e de fenomenologia, por outro..
A realidade por detrás-tender
toda a fenomenologia, o que a torna real, mas é apenas uma aparência de realidade.
Outra forma de dizer isto é falar de realidade manifesta e realidade não manifesta..
O psicanalista 2.5.7.1.1.Jung
introduziu a noção de Unus Mundus para se referir à não-manifestado.
Este não-A realidade manifestada junguiana para uma influência sobre a realidade manifestada através dos mecanismos
de sincronicidade.
Esta influência não é causal, mas final (porque traz significado, objetivo) .
Jung trabalhou com o fÃsico Wolfgang Pauli porque a mecânica quântica fornece um modelo sincronia através do conceito de função de onda não transparente.-e a sua medida local destacada nos fenómenos de emaranhamento quântico estudados, nomeadamente, pelos fÃsicos franceses Alain Aspecto_pt e Bernard_d_Espagnat
Ele exprime-se claramente neste pequeno vÃdeo sobre a natureza da realidade : Bernard_d_Espagnat_sur_la_nature_de_la_réalité
Do veda ao ayurveda A criação da matéria
Quando ocorre o erro do intelecto, ou seja, quando o processo intelectual de discriminação da consciência por ele-até ao ponto de vista
da separação entre a fonte dos pontos de vista "o samhita" e o ponto de vista
de rutura que se considera a fonte quando não o é.
um ponto de vista projetado, então a consciência encontra-se numa situação muito difÃcil.
especial.
A consciência que assume este ponto de vista não pode, por definição, regressar à sua origem..
De facto, não pode pensar em voltar atrás, uma vez que se considera a origem do problema..
Esta escolha especÃfica tem uma consequência imediata: O tema correspondente
deste ponto de vista, está irremediavelmente separado do objeto.
A totalidade já não pode ser percebida como uma unidade (do samhita) porque a única forma de o fazer é
operação implica voltar à fonte.
É quando o sujeito se considera separado do objeto que a matéria aparece..
O sujeito apercebe-se de um mundo que o rodeia (tudo o que não é ele) e a sua capacidade de lidar com este mundo
é limitada tanto nos meios de perceção como nos meios de ação, em função da profundidade do nÃvel de projeção
que o afasta da Fonte que é o domÃnio de toda a possibilidade.
O que é percebido já não pode ser visto inteiramente como a atividade discriminatória da consciência..
É assim que a vida aparece.
Le veda_pt torna-se oayurveda_pt
Podemos então dar uma definição do que é fundamentalmente a vida:
2.5.7.2.Uma definição de vida
A vida é a expressão materializada da consciência".
Esta visão da vida permite compreender a teoria quântica e resolver todos os seus paradoxos..
a . Premier postulat da mecânica quântica afirma que toda a informação num sistema fÃsico
está contido nos dados de uma função de onda ou vetor de estado.
O espaço desta função de onda é um espaço abstrato "não-fÃsico" mas que, no entanto, como vimos, existe..
A prova direta da sua existência pode ser encontrada em experiências de correlação quântica.
ou não-localidade: o espaço é uma ilusão.
No espaço da consciência ainda não existe matéria e energia ou espaço.-tempo.
Por conseguinte, não se trata de uma-local.
Como é que se pode distinguir entre dois-local, é impossÃvel porque para os distinguir seria necessário, em primeiro lugar, localizar.
Foi também demonstrado matematicamente que o espaço da função de onda, conhecido como espaço de Hilbert, é único.:
_Alain_Connes_l_espace_de_hilbert_est_unique_2021_12_04
.
A conclusão é, portanto, inevitável: o espaço da consciência e o espaço da realidade quântica são idênticos..
No mundo fÃsico existem objectos e sujeitos que observam esses objectos..
Do big bang da consciência surge a separação do big bang e o desenrolar do universo através da desenvolvimento_em_camadas_do_universo_pt
que criará estruturas cada vez mais complexas e cada vez mais conscientes até ao aparecimento de cérebros que suportam a consciência reflexiva.
como para o homem, e é natural supor que, muito para além da simples consciência reflexiva do estado de vigÃlia, o desenvolvimento da
um estado de consciência superior, porque a vigÃlia é apenas uma premissa, um afloramento da inconsciência na consciência.
Isto pode ser verificado simplesmente pelo facto de não estarmos conscientes 24 horas por dia e, por isso, devemos reconhecer humildemente que não estamos.
que somos apenas semi-consciente ou parcialmente consciente.
I = x² -c²t²
I = x²-t²
( geodésica é o termo utilizado para designar a trajetória no espaço-tempo) .
Tudo o que resta na fórmula métrica é o valor do intervalo I=-t².
Dizemos que o intervalo é o tempo próprio do quadro de referência, ou seja, a forma como
o tempo passa neste quadro de referência.
2.7.Manifestação do mundo fÃsico
Mas não diz como é que a massa aparece e, portanto, como é que o espaço-o tempo plano na relatividade especial pode dobrar-se
para se tornar a da relatividade geral.
Note-se que a solução original dada por Karl_Schwarzschild_pt_nweb_pt da equação da relatividade geral, o buraco negro,
não era uma solução completa: pressupunha, por exemplo, que o buraco negro não estava a rodar..
cf: um_novo_modelo_e_uma_nova_visão_do_black_hole_pt.
Mas como é que isto pode ser comparado com o_erro_do_intelecto_pt visto acima?
Para ele não há matéria, não há tempo nem espaço, como vimos em . l'instant d éternité .
2.8.A quantificação do espaço
ver explicação da imagem aqui : organização_geométrica_do_espaço_quantificado_pt.
Esta estrutura geométrica pode ser vista de várias formas, que descrevi aqui : váestrutura_de_cuo_quântica_pt.
É uma rede como as redes cristalinas, que, de facto, provém da cristal_da_consciência_pt.
Cada ponto desta rede está rodeado por 12 pontos que estão localizados nos vértices de um cuboctaèdre
.
Esta imagem da rede mostra que os cuboctaedros estão aninhados..
O cuboctaedro foi identificado pelo arquiteto Buckminster Fuller como o vector_equilibrium
ou seja, um equilÃbrio perfeito de forças.
No vÃdeo, ele mostra como os sólidos platónicos aparecem.
Platão associou cada um destes 5 sólidos a um elemento tabela_elementos_spin_pt
Na estrutura hexagonal, se medirmos a partir da origem do cÃrculo trigonométrico (valor 0) podemos ver que a projeção dos vértices do hexágono sobre
o eixo das abcissas (cosseno) dá os 5 estados de spin possÃveis para as partÃculas elementares.
a estrutura pode ser vista como preenchendo o espaço com tetraedros e octaedros, como mostra esta imagem de uma pirâmide.
a estrutura é fractal (geometricamente recursivo) .
Esta imagem mostra o cuboctaedro mÃnimo de nÃvel 1 a verde e o cuboctaedro mÃnimo de nÃvel 2 a laranja.
Também podemos ver um octaedro de nÃvel 2 a amarelo.
No plano hexagonal, a estrutura fractal é a flocon_de_Koch
a estrutura fractal 3D pode ser formada da mesma forma que o floco de neve Koch 2D, que tem por base um triângulo.
Estas incluem o tetraedro, a estrela tetraédrica ou Merkabah e, finalmente, a estrutura de 64 tetraedros de Nassim Haramein.
que podemos ver que está de facto inscrito num cubo.
Se continuarmos as iterações, obtemos a forma de um cubo com arestas aparentemente lisas.
A estrutura de Nassim:
A estrutura fractal também pode ser encontrada através do truncamento recursivo de um octaedro, como descrito por Elisabeth Haich no seu livro Initiation.
Podemos ver que todas as formas possÃveis desta estrutura têm os seus equivalentes simbólicos derivados de tradições antigas..
Este é mais um critério para demonstrar a universalidade desta estrutura.
O filme Black_Whole
de Nassim Haramein apresenta algumas destas correspondências.
De facto, se identificámos a estrutura do campo unificado de uma forma fundamental, então ele deve ser encontrado em todo o lado..
É também o que veremos na dinâmica fundamental associada a esta estrutura.
2.9.A dinâmica universal do campo unificado
Em o_coração_e_o_intelecto_pt qual era o dinamismo da consciência.
No mundo fÃsico, temos portanto de encontrar esta dinâmica.
O que desempenha o papel do coração que unifica tudo, que traz tudo de volta à unidade no mundo fÃsico, é a gravitação..
Se a gravitação fosse a única força no universo (existem 4 forças fundamentais) então toda a matéria do universo formaria, por acreção, um gigantesco buraco negro onde toda a estrutura fÃsica se desintegraria e seria reduzida a um estado de pura energia. : fotões sem massa.
A força que contrabalança o efeito da gravitação e que permite, portanto, a existência de estruturas fÃsicas, a sua implantação no espaço, é a força electromagnética, que desempenha, portanto, o papel do intelecto no mundo fÃsico..
2.9.1.Nas estrelas
Tomemos o exemplo das estrelas, do sol, onde a gravitação comprime as nuvens de hidrogénio que enchem o universo. (1 átomo de hidrogénio é constituÃdo por um protão e um eletrão) .
Esta compressão concentra o hidrogénio no centro da estrela até que os protões, que se repelem mutuamente devido à força eléctrica, são obrigados a deslocar-se para o centro. (as partÃculas com a mesma carga eléctrica repelem-se mutuamente) estão tão próximos que se fundem, formando um núcleo mais pesado, o hélio, e libertando elevados nÃveis de energia electromagnética (raios gama) que tende a escapar para o espaço, criando uma pressão de radiação que é o inverso da pressão gravitacional.
Antes de deixarem a estrela, estes raios vão interagir inúmeras vezes com protões e electrões, dispersando a sua energia sob a forma de raios X e depois de raios luminosos..
Foi calculado que um fotão produzido no coração da estrela pode demorar 1 milhão de anos a ser ejectado..
A mesma situação ocorre na Terra, onde toda a matéria estaria concentrada no centro do planeta pela força da gravidade se não fosse esmagada pela força electromagnética, o que significa que as estruturas essencialmente cristalinas das rochas são difÃceis de comprimir..
É de salientar que este aspeto da resistência da matéria ao eletromagnetismo só pode ser explicado no âmbito da mecânica quântica..
Sem a mecânica quântica, a matéria simplesmente não existiria e a gravitação teria rédea solta. (relatividade geral) para fazer tudo desaparecer num buraco negro.
A mesma situação aplica-se às forças nucleares.
Existem quatro forças fundamentais identificadas pela fÃsica: a gravitação e o eletromagnetismo, que são forças infinitas, e duas forças microscópicas que actuam à escala do núcleo atómico. : a interação forte, responsável pela coesão dos núcleos, e a força nuclear fraca, responsável pela desintegração dos núcleos.
Podemos ver aqui que a interação forte desempenha o mesmo papel que a gravitação, colando protões e neutrões para assegurar a coesão dos núcleos atómicos..
A força nuclear fraca também provoca a desintegração dos núcleos atómicos..
É esta força que é responsável pela radioatividade dos elementos..
Esta força nuclear fraca contrabalança a força nuclear forte para limitar o tamanho dos núcleos atómicos..
Cria-se assim um equilÃbrio e é neste equilÃbrio que se encontram os 92 átomos estáveis da tabela de Mendeleiev..
Quanto mais pesado for um átomo, maior é a probabilidade de ser radioativo, o que impede a formação de núcleos acima de um determinado peso atómico..
É também de notar que os fÃsicos identificaram que a força nuclear fraca é, de facto, um efeito eletromagnético à escala do núcleo..
cf quantificação_des_forças_pt.
Nassim Haramein apercebeu-se de que a interação forte era, de facto, um efeito da força gravitacional à escala do núcleo..
Eis o que resulta da sua primeira publicação : schwarzschild_proton_a4_pdf_pt_nweb_pt
2.9.4.A gravidade e o eletromagnetismo: duas forças complementares
Aqui podemos ver que as duas forças : a gravidade e o eletromagnetismo formam uma dualidade que pode ser comparada à dualidade Yin Yang.
O Yin é a gravidade e o Yang o eletromagnetismo.
A teoria de Nassim Haramein permite visualizar a forma que estas dinâmicas assumem no universo material. É a solução da equação de Einstein que ele desenvolveu : . nassim haramein black hole .
Esta solução de vórtice pode ser encontrada em todo o universo.
Lembro-me de que, durante uma aula de mecânica quântica, o professor Levy nos mostrou que o fluido de probabilidade da presença do eletrão em torno do átomo de hidrogénio não é estático, nem sequer uniforme, mas tem um campo de velocidade que é o de um vórtice..
2.9.5.. modèle atomique de la mécanique quantique : :20200521
Sabemos que a mecânica clássica e o eletromagnetismo não funcionam ao nÃvel do átomo..
Se considerarmos o átomo de hidrogénio, o átomo mais simples constituÃdo apenas por um protão, que é o núcleo, e um eletrão que gravita à sua volta devido à força eléctrica de atração entre partÃculas de carga oposta : por convenção, carga negativa para o eletrão e positiva para o protão.
No caso clássico, o eletrão em rotação é atraÃdo pelo protão ao mesmo tempo que perde energia cinética através da radiação electromagnética, acabando por cair muito rapidamente sobre o núcleo, o que obviamente não acontece na realidade, daà o fracasso da teoria clássica do átomo..
Oéquation_en_Schrödinger_pt para o átomo de hidrogénio dá o que se designa por "orbitais anatómicas".. O primeiro orbital está a 0.5 amgström do núcleo ou 0.
05 nanómetros.
Se o átomo estiver no seu estado fundamental, ou seja, com a menor excitação ou energia, então o eletrão está nesta orbital.
e o eletrão recebe fotões, absorve energia e se as frequências dos fotões estiverem relacionadas com a energia necessária para saltar da orbital fundamental para uma orbital de maior energia, então o eletrão dá o salto. ... e encontra-se nesta nova órbita.
No entanto, se o eletrão que emite o fotão absorvido relaxar, regressa ao nÃvel fundamental..
E não pode descer mais porque não há orbital ou estado possÃvel com uma energia inferior à do fundamental..
Isto é o mesmo que uma corda de piano cuja fundamental é A3, por exemplo, e que não pode produzir um som A2 mais abaixo..
Por outro lado, uma corda cuja fundamental é A2 emitirá um som A3 se for excitada de uma forma particular, colocando um dedo no meio da corda quando a nota é tocada..
Aqui o equilÃbrio é obtido devido ao funcionamento quântico, que como vimos vem fundamentalmente da "discriminação" dos pontos de vista e na manifestação dos estados "discretos" ou "quantificados..
Vemos, portanto, que não é a força electromagnética em si que é responsável por isso.-que resiste ao desaparecimento do universo material num buraco negro universal, mas a sua quantificação.
Se continuarmos a percorrer as escalas de tamanho para nos aproximarmos do metro, ou seja, as escalas da vida biológica, a dinâmica do campo unificado assume uma outra forma, baseada nas orbitais atómicas e moleculares..
Estas são estruturas de tensegridade.
A definição formal de tenségrité_
é o seguinte: Elementos descontÃnuos em compressão combinados com elementos contÃnuos em tração.
" A imagem seguinte é melhor do que uma longa explicação, a estrutura é auto-explicativa-portante.
É . Buckminster Fuller que desenvolveu este conceito, o mesmo que destacou o "equilÃbrio vetorial" que é o cuboctaedro.
As estruturas de tensegridade aparecem nos organismos vivos desde micron_pt o tamanho das células vivas, até às dimensões dos maiores seres vivos.
Tal como nas construções humanas, uma vez que Buckminster Fuller era arquiteto..
O citoesqueleto, o esqueleto das células, é considerado uma estrutura de tensegridade..
É constituÃdo por microtúbulos, que resistem à compressão, e microfilamentos ou filamentos de actina, que resistem à tensão..
Cytosquelette
;Recuperado de \" https://fr.
wikipedia.
org/wiki/Cytosquelette#Citoesqueleto vegetal; Ao nÃvel do metro exato, o corpo humano e os corpos esqueléticos em geral podem ser vistos como estruturas de tensegridade..
Os ossos do esqueleto formam os elementos descontÃnuos da estrutura de tensegridade, que são por isso comprimidos pelas cadeias de tendões.-músculos que mantêm os elementos contÃnuos sob tensão.
Este facto foi reconhecido e é utilizado pelos osteopatas: cf le_concept_de_tensegrite_en_osteopathie
Foi também reconhecida em tradições antigas que tinham uma perceção interior da mesma e desenvolveram práticas corporais adequadas..
2.9.6.1.Teoria do Qi Gong
Lao Tzu desenvolveu o "Qi Gong" literalmente : Trabalho energético.
Lao Tzu foi historiógrafo do imperador chinês.
Aos cinquenta anos, apercebeu-se de que era altura de partir, pois as peripécias do palácio eram demais para ele..
Sentiu a necessidade de um desenvolvimento espiritual, de redescobrir a sua verdadeira natureza de ser humano e de a desenvolver..
Assim, partiu sozinho em busca de um local natural adequado..
Chegou finalmente após uma longa caminhada no Monte Wu Dang, onde viveu uma vida de eremitismo e investigação..
Quando chegou, teve uma revelação ao ver a estrutura de uma árvore e apercebeu-se de como ela se relacionava com o seu próprio corpo..
Assim, ele experimentou a árvore dentro de si, que é uma das posturas mais poderosas e fundamentais do Qi Gong..
A prática mais fundamental do Qi Gong é "Wu Zi Zang Wang Qi Gong" ou " prática da verticalidade interna"..
Trata-se de uma postura única combinada com instruções simples, precisas e fundamentais.
Lao Tseu praticou durante trinta anos, após os quais começou a ensinar durante outros 30, formando dezenas de milhares de estudantes e milhares de professores..
O Monte Wu Dang é o lar de muitas escolas de Qi Gong.
A prática da verticalidade interior coloca o corpo sob uma tensão global entre a planta dos pés e a parte superior do crânio, permitindo que a estrutura de tensegridade do corpo se restabeleça perfeitamente..
São necessários anos de prática regular para desenvolver gradualmente toda a dinâmica associada à estrutura de tensegridade..
Esta prática foi capaz de se espalhar por vastas distâncias geográficas, como podemos ver no "Le Banquet" de Platão, no elogio de Socrate_pt (pode ler-se antes e depois das proezas de Sócrates) .
2.9.6.2.A tensegridade de Carlos Castaneda
Carlos Castanéda formulou muitos dos movimentos que aprendeu com o seu mestre Don Juan Matus sob o nome de pratique_de_la_tenségrité
Ele adoptou este termo para esta prática porque sentiu que era o que melhor descrevia este trabalho energético..
Os livros de Castaneda podem ser vistos como uma apresentação da aplicação da visão quântica, que se torna cada vez mais precisa à medida que os anos passam e, portanto, à medida que os livros avançam..
Há anos que pratico os movimentos da tensegridade e pude verificar, através da prática em grupo, que são eficazes para as intenções especÃficas que lhes estão associadas..
E isso pressupõe uma ligação estreita entre o funcionamento da consciência e a energia do corpo..
Só os microtúbulos podem explicar esta ligação..
2.9.6.3.A estrutura fractal da tensegridade
Vimos que a estrutura de tensegridade existe ao nÃvel da célula e ao nÃvel do corpo inteiro..
E as escalas intermédias entre o metro e o mÃcron?.
Os microtúbulos do citoesqueleto atravessam a membrana celular e continuam no meio intercelular para ligar os citoesqueletos entre si, ancorando-os às membranas das células vizinhas, cf. : Cytosquelette_Principales_fonctions_
mas também ao colagénio do tecido conjuntivo : cf ce_que_sont_les_fascias
Os filamentos do citoesqueleto estão ligados a outras células mas também ao colagénio do tecido conjuntivo, o que permite compreender a ligação entre a célula e o tecido conjuntivo..
Este tecido conjuntivo é um tecido de suporte relativamente forte e fibroso. (orientada, densa e dentada com predominância de colagénio) cuja função é proteger os órgãos que envolve, conferindo-lhes resistência à compressão e ao estiramento.
Então estamos bem dentro da estrutura da tensegridade.
É assim que oaponévrose_
ou fáscia composta por tecido conjuntivo derivado do mesoderma, que é a infraestrutura do corpo, tecido intermédio entre os tecidos do metabolismo (endoderme) e as do sistema nervoso (exoderme) .
E isto estende-se à estrutura geral do corpo.
Isto permite uma compreensão mais alargada desta dinâmica, que pode ser encontrada em todos os domÃnios da vida.
2.9.7.Dinâmica financeira
Estamos a falar de oferta de moeda e podemos ver que as ofertas de moeda tendem a atrair-se mutuamente. : os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres.
Se não houver um mecanismo de regulação, a situação degenerará na situação atual em que 1% dos mais ricos possui mais do que todos os 99% menos ricos..
Esta situação anormal ocorre porque o contador-o poder do Estado protetor foi minado durante décadas.
Em primeiro lugar, porque o Estado perdeu a sua soberania monetária ao transferi-la para os grandes bancos centrais, que jogam mais ao sabor dos interesses privados dos hipermercados.-ricos do que cidadãos.
O dinheiro emitido pelo banco central já não ajudará a economia real, mas sim a especulação insana nos mercados financeiros..
Em circunstâncias normais (ética) o Estado controla o banco central do paÃs a fim de regular a circulação da moeda através do crédito (espetáculo) e fiscal (receção - tendemos a utilizar o termo perceção) .
O termo perceção é também significativo porque permite ao Estado "perceber" o estado da nação para o regular..
Atualmente, o sistema fiscal não é um regulador, mas está pervertido no sentido em que aumenta as desigualdades..
Os que não ganham muito são também proporcionalmente os mais tributados, e os muito ricos dispõem de todo um arsenal jurÃdico para não pagar muitos impostos..
Assim que o Estado deixa de ser a entidade mais rica da nação, o sistema entra em parafuso e caminha para o colapso..
Outra aplicação da dinâmica fundamental pode ser vista no funcionamento da mente.
2.9.8.Pensamento eletromagnético e gravitacional
A mente não é desprovida de estrutura e dinâmica.
Ao nÃvel do pensamento, encontramos o dinamismo fundamental da consciência.
Há pensamentos que nos conduzem para fora, para os objectos dos sentidos ou para o pensamento discursivo, que manipula os conceitos através da linguagem..
Mas também há pensamentos que nos levam para dentro-Estes pensamentos não são discursivos; têm mais a ver com um sentimento subtil ou uma ideia vaga..
A mente funciona normalmente de forma consciente, ao nÃvel da superfÃcie, em pensamentos a que chamarei "electromagnéticos" por analogia com a dinâmica da matéria..
Estes são pensamentos analÃticos que são o funcionamento da mente intelectual.
Quando a mente se acalma num estado interiorizado, os pensamentos "gravitacionais" dominam..
Geralmente, isto acontece muito mais raramente devido à ligação entre o corpo e a mente.: Quando a mente se acalma, o corpo também se acalma.
Como o corpo está geralmente num estado de fadiga patológica (mesmo que a excitação geral do sistema dê a impressão de que não é esse o caso) quando se acalma, já não pode tolerar uma consciência subtil e calma e mergulha num sono inconsciente.
Existe, no entanto, uma técnica que pode incentivar o pensamento gravitacional. Esta técnica foi divulgada sob o nome de "meditação transcendental" por . Maharishi Mahesh Yogi .
A palavra transcendental refere-se precisamente ao facto de a mente transcender as camadas exteriores de maior excitação da consciência para as camadas interiores de menor excitação da consciência..
Nesta abordagem, utilizamos um som especÃfico que corresponde ao tipo de estrutura do sistema nervoso da pessoa, um som que não tem significado ao nÃvel da linguagem, pelo que não pode ser recuperado pela mente intelectual..
Os sons utilizados provêm da ciência dos mantras, que faz parte da ciência védica..
A prática regular desta técnica reequilibra a mente entre o movimento exterior e o interior..
Isto leva a mente consciente a experimentar o seu próprio valor autorreferencial de consciência pura, que é precisamente o regresso ao eu para além do erro do intelecto..
O termo tecnologia do campo unificado ou tecnologia da consciência tem sido usado para designar as diferentes práticas da meditação transcendental..
Um médico americano que praticava meditação transcendental teve a intuição de que este mesmo caminho de "retorno do pensamento" podia ser seguido através do seguinte método : Feche os olhos e pergunte a si próprio qual será o seu próximo pensamento....
De facto, não se trata de se perguntar repetidamente, o que seria uma atividade mental inútil, mas de dirigir a sua atenção para o pensamento seguinte..
Ao fazer isto, dirige a sua mente para a fonte do pensamento e isto faz com que o pensamento pare imediatamente..
Não se trata realmente de parar, mas de experimentar estados de pensamento mais finos..
Entra em si próprio-mesmo a um nÃvel de atividade mental reduzido, um estado de repouso que induz igualmente um nÃvel de atividade fÃsica reduzido.
Mergulhamos no nosso interior-mesmo.
2.10.Uma experiência autorreferencial
Realizou-se em Cerisy um colóquio muito importante sobre o tema fundamental da auto-referência.-la-Salle em 1981,
intitulava-se: O carro-organização, do fÃsico ao polÃtico".
A publicação com o mesmo nome parece-me ser uma referência essencial..
A leitura destes artigos levou-me a (na minha consciência e no meu corpo) uma experiência inesquecÃvel.
O que desencadeou esta experiência foi o artigo de Henri Atlan sobre a linguagem.
Neste caso, a auto-referência foi tomada como objeto de análise.
A reflexão intensa, provocada pelo interesse que o tema
(Devo dizer que o objeto: Estamos a falar de temas de reflexão quando só existem objectos para
pensamentos: os objectos sobre os quais se reflecte a consciência.
A consciência assume então o valor de sujeito.
uma experiência autorreferencial)
o facto de se tratar de uma análise de uma situação particular.
a auto-referência gerou (como vimos anteriormente) amplificação em
nÃvel de consciência: o intelecto, que necessita de recursos energéticos de
uma consciência cada vez maior da necessidade de análise.
Este
a amplificação provocou um fenómeno de perceção da consciência ou de qualquer
a energia envolvida na análise foi concretizada (no sentido de uma concreção)
na consciência através da perceção do conceito designado (auto-referência) .
Fui então invadido por uma onda de alegria intensa, porque dentro de mim
da minha consciência, eu podia perceber ou localizar o conceito como se ele tivesse sido
uma existência autónoma, como se estivesse vivo.
Eu tinha passado de uma abordagem
analÃtica, discriminatória, desconstrutiva e dissecadora a um
uma abordagem sintética, criativa, prática e viva.
A minha consciência passou então ciclicamente do lado analÃtico para o lado sintético através da
processo seguinte:
A perceção da entidade viva situada na minha consciência provocou
o aparecimento de pensamentos sobre esta entidade: o que eu realmente senti foi
que esta entidade era a fonte destes pensamentos sobre si própria.
quando estes
pensamentos (que achei interessante, mas não fascinante, sendo que o fascÃnio era ela,
centrada na perceção do conceito ou da entidade viva da minha consciência)
se tornaram demasiado numerosas, formaram um ecrã para a perceção e a perceção do
a consciência passou então para o lado analÃtico, quando isso aconteceu ele
era tarde da noite e eu estava na cama.
Levantei-me então
tomar nota destas ideias "interessantes" (que mais tarde descobri ser de grande interesse.
limitado ou inexistente...uma experiência autorreferencial) .
Depois voltei para a cama: nesse momento, a consciência
é re-concentrado nesta entidade sempre presente, senti-me inundado de alegria.
e o ciclo recomeçou.
Levantei-me e escrevi (de facto
para esvaziar ou limpar a minha consciência destes pensamentos) duas vezes.
Mais tarde, a minha consciência adormece.
No dia seguinte, o
esta entidade era menos forte, mas como se o caminho tivesse sido aberto,
Tive a impressão de que o processo que tinha vivido no dia anterior tinha sido integrado no meu
consciência, que sempre existiu, era apenas a
situação que permitiu esclarecer melhor um fenómeno de
consciência sempre presente.
Não havia qualquer sentimento de frustração associado a esta recordação, pelo contrário,
mesmo anos mais tarde, no momento da redação do presente documento,
a minha consciência pode fazer uma referência imediata a esta entidade (ou este processo)
que nos faz sempre sentir bem-ser e re-conhecimento.
Lembrei-me desta frase :
O poder organizador que está vivo na estrutura do conhecimento puro.
"
Esta experiência era, de facto, uma réplica de uma anterior que tinha tido lugar
alguns meses antes e ligado à prática da meditação transcendental.
A primeira vez que esta experiência se realizou foi num ambiente planeado.
para que isto aconteça: de facto, era esse o objetivo.
O que é notável é que não se tratou de uma experiência real.
durante o processo de meditação, mas fora dele, seguindo uma palestra
vÃdeo sobre a ligação entre a ciência moderna e a ciência fÃsica.
O fÃsico que apresentou a palestra foi Geoffrey Clements
Falou da existência de uma coerência quântica na fisiologia humana, o que mais tarde Roger_Penrose
identificará microtubules
cf le_cerveau_MacGill_university
No final da conferência, encontrei-me num estado muito especial, muito agradável tanto fÃsica como mentalmente.
e não me queria mexer com medo de perder esse estado de espÃrito.
como evoluiria.
Mas tive de fazer um comentário a seguir ao vÃdeo e foi anunciado que eu ia
comentar o vÃdeo.
Não me apetecia mexer um dedo.
que comecei a rir-me baixinho com esta situação.
As outras pessoas perceberam então
que eu não estava no meu estado "normal" e infelizmente eles viram isso como um problema
o que para mim não foi um problema, muito pelo contrário.
Obrigaram-me a levantar da minha cadeira e a deitar-me numa cama..
Quando me puseram de pé, apercebi-me cinestesicamente de um campo de energia à minha volta.
que oscilava em relação aos movimentos do meu corpo, como se os dois estivessem ligados
mas não de uma forma rÃgida.
Quando me obrigaram a deitar, foi como se o campo energético se abrisse. (decoerência?)
e depois, durante alguns minutos, todo o meu corpo se encheu de uma vibração "magnética"..
(foi a melhor palavra que me ocorreu, porque foi tão doce - não foi como um formigueiro eletrostático)
E senti correntes de energia a fluir para o interior a partir das pontas dos dedos das mãos e dos pés, convergindo para o meu corpo.
em direção ao estômago, um pouco abaixo do umbigo, onde a sensação era mais intensa.
Houve uma segunda replicação desta experiência, ligada ao estudo de pares de variáveis conjugadas em fÃsica.
em relação à estrutura da perceção.
Isto pode-ser objeto de uma futura publicação.
Maharishi tinha concebido esta série de conferências precisamente para despertar a estrutura da consciência pura na mente.
sensibilização dos estudantes - Li-o mais tarde num aviso associado a estes vÃdeos.
A possÃvel intensificação da energia da consciência é um fenómeno
claramente ligado ao processo de meditação tal como o aprendi.
A palavra energia pode não ser apropriada devido à existência fÃsica de
energia, embora não seja certo, mas é a que me parece mais interessante.
mais adequado ao que experimentei.
No entanto, trata-se provavelmente de uma questão de energia
porque todos os fenómenos são produzidos pela energia.
E a energia manifesta-se
numa multiplicidade de formas, especialmente em estruturas moleculares complexas.
Um comentário final: o modo sintético de funcionamento da consciência
aparece quando o-tem um elevado nÃvel de energia.
A análise pode funcionar com nÃveis de energia mais baixos..
2.11.. une dualité contemporaine : :20210115
A nossa época é dominada pela ciência moderna que, até ao advento da mecânica quântica, era totalmente objetiva, ou seja, centrada no objeto..
A mecânica quântica criou uma rutura definitiva neste paradigma cientÃfico ao introduzir a presença do observador, ou seja, do sujeito que observa a experiência..
A ciência védica, que está a emergir como um novo paradigma para integrar esta contribuição fundamental da mecânica quântica na ciência, destaca a seguinte dualidade.
A abordagem objetiva do cientista moderno é descrita como o ser humano que se coloca como um sujeito que observa o resto do universo..
Mas ele não se observa a si próprio-mesmo como um sujeito que observa, ou seja, não experimenta o seu próprio eu, que é precisamente a tecnologia fundamental da ciência védica. : experimentar os nÃveis mais finos de consciência até ao silêncio total onde reside o nosso Eu.
Neste quadro, existe também a possibilidade de o ser humano, ao contrário da situação do cientista, se colocar como um objeto observado pelo sujeito que é o resto do universo..
De facto, na ciência védica, a totalidade do que existe é formada apenas por pontos de vista da consciência..
Assim, para um ser humano, o resto do universo é também um sujeito que o observa..
Se considerar que é um objeto observado pelo resto do universo, então pode observar o observador em troca..
Como quem o observa é grande, pode ou mesmo deve legitimamente ser escrito : O.
O sutra ou aforismo é, portanto : Observo Aquele que me observa".
Pode fechar os olhos, acalmar-se e dizer esta frase na sua mente : Eu observo Aquele que me observa" e sinto o que isso vos faz.
Aqui, nos termos da religião, a totalidade do que existe, ou Brahman, é polarizada entre a criatura e o seu deus..
A relação pessoal de D.
ieu.
Este é o estado interior daquilo a que vulgarmente se chama oração.
Numa relação pessoal, D.
Deus é o complemento de mim em relação a todo o universo.
Aqui o termo universo inclui tudo o que existe com polaridades.-objeto, ou seja, os pontos de vista da consciência.
O sÃmbolo do infinito em matemática tem a forma do oito, mas deitado, com as duas voltas do mesmo tamanho..
Como se pode ver, este sÃmbolo contém uma cruz.
No centro desta cruz existe um ponto, a intersecção entre os dois braços da cruz..
Se considerarmos este ponto como a auto-referência, e dissermos que está em relação a si próprio, podemos simbolizá-lo desenhando uma linha que o liga a si próprio.-o mesmo, ou seja, um laço, que parte do ponto e regressa a ele, formando o cÃrculo.
Mas se formos mais longe na representação da auto-referência, queremos simbolizar a ideia de que este ponto está em relação consigo próprio-mesmo-mesmo.
Portanto, a ligação entre este ponto e ele-até tem de passar por ele-em si, e por isso não pode-ser um simples loop, mas uma rota que passa pelo ponto uma vez e depois regressa a ele..
O resultado é este duplo loop, a imagem da auto-referência ou do infinito.
Se não o conseguires ver, desenha o sÃmbolo, observando o percurso da ponta do lápis no papel..
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Isto é semelhante à estrutura de vórtice duplo que representa o dinamismo do vácuo na teoria de Nassim Haramein..
cf . nassim haramein double tore vortex circulation .
Como o número oito tem o mesmo desenho, o seu simbolismo deve estar associado à dinâmica autorreferencial do infinito..
O cÃrculo é também um sÃmbolo do infinito.
Mas este infinito é visto sob o ângulo da totalidade silenciosa..
A imagem deste cÃrculo que se dobra sobre si mesmo para formar um oito é o sÃmbolo da capacidade do infinito absoluto de se observar a si próprio.-revelando o seu próprio dinamismo.
Esta dobragem pode-ser visto como uma flutuação na topologia do cÃrculo.
O cÃrculo é o estado fundamental e esta primeira dobragem é o primeiro estado de saÃda, o primeiro harmónico..
O cÃrculo é o sÃmbolo do zero e é também o conjunto vazio, que é a definição de zero na teoria dos conjuntos..
A dimensão zero é a do ponto.
Enquanto seres humanos, vivemos a nossa existência através de um corpo fÃsico imerso num ambiente fÃsico adaptado à sua sobrevivência. (biótopo) .
PossuÃmos também a faculdade da consciência que nos permite estar conscientes do facto de que existimos, e achamos isso relativamente natural, porque nos habituámos a isso..
No entanto, se olharmos com um pouco mais de atenção, é evidente que não é tão natural como parece..
Temos de reconhecer que existimos e que o universo existe connosco, mas isso é essencialmente misterioso, porque só temos um conhecimento limitado dele, e as premissas do conhecimento que obtivemos até agora desse universo já nos permitem saber que esse conhecimento continuará a ser limitado por natureza, refiro-me aqui ao teorema de Gödel.
Logicamente, portanto, vivemos num mistério total, a nossa própria vida é um mistério e, deste ponto de vista, ninguém pode negá-lo sem ter de explicar imediatamente o conteúdo desse mistério..
Algo que toda a gente é totalmente incapaz de fazer.
Por isso, nunca devemos considerar a nossa vida como aborrecida ou banal, porque somos seres misteriosos imersos num universo que não é menos misterioso..
É apenas uma forma diferente de olhar para a nossa própria vida, a nossa própria existência, a nossa própria perceção, a nossa própria relação consciente com o universo que nos rodeia..
Talvez já estejam conscientes disso e, por isso, devem estar a regozijar-se com esta recordação do facto primordial presente na vossa consciência, que é apenas um eco da vossa própria realização do vosso ser..
Também é possÃvel que esteja a chamar por si de alguma forma, colocando-o numa situação intermediária desconfortável, como quando está a sonhar e tem de acordar...: existe uma certa tensão.
É a mesma tensão que sentimos quando estamos a ver televisão e alguém exige a nossa atenção.
Ressentez-mas de uma forma mais subtil, dizendo-lhe : Consigo ver que há algo de importante aqui, mas não consigo perceber bem" .
Então, como é que se apercebe "vitalmente" na sua experiência sensÃvel do que acaba de ser dito?.
É claro que se tudo não passar de palavras e ideias no papel, não vale a pena..
Tal como a imaginação permite à consciência experimentar uma realidade descrita ao ler um romance, este texto pretende levar a sua consciência a aperceber-se de que o mistério inerente à vida não é apenas uma ideia separada de nós, mas uma realidade que pode ser experimentada pela nossa própria consciência..
Ao experimentarmos esta realidade na nossa consciência, veremos que ela nos leva a experimentar estados de consciência "inusitados" para o "homem normal". .
Uma ideia poderosa que nos pode levar a perceber isto é o facto de existirmos através de todas as camadas da existência.
Sabemos pela fÃsica que o mundo material está estruturado em camadas que correspondem a energias cada vez mais elevadas..
cf desenvolvimento_em_camadas_do_universo_pt.
O nosso corpo, que experimentamos ao nÃvel mais grosseiro da existência, à escala humana dos metros e segundos, existe também noutros nÃveis de matéria e energia.: biológica, bioquÃmica, quÃmica (ou molecular) os nÃveis atómico, nuclear, de unificação das 4 forças fundamentais, até ao nÃvel da escala de Planck, que é o cadinho do espaço.-tempo.
Temos de concordar que a nossa fisiologia existe em todos estes nÃveis, uma vez que o último nÃvel, aquele que experimentamos, se baseia em todos os outros sucessivamente, como uma boneca russa..
Ao nÃvel mais fino, onde o espaço-o próprio tempo é estruturado, vimos, desde o primeiro aparecimento de fenómenos que devem ser descritos em termos quânticos, que a consciência está implicada.
cf postulados_da_mecânica_quântica_pt.
Na nossa própria fisiologia, é a nossa própria consciência que está claramente envolvida..
Estamos aqui, controlamos este corpo e sabemos que existimos, experimentamos esta existência através da consciência e o campo de experimentação é o nosso corpo, a fisiologia que inclui os órgãos de perceção e os órgãos de ação..
A nossa consciência, que é de facto a Consciência, que percebe o universo localmente através da nossa fisiologia, identifica-se com o instrumento de perceção: o corpo e os sentidos, e mesmo os objectos dos sentidos.
A consciência deve, portanto, percorrer todo o caminho desde o nÃvel mais interno de sua própria existência pura até o nÃvel mais externo..
Isto significa que existimos totalmente a todos estes nÃveis.
Por conseguinte, deve ser possÃvel à nossa consciência retirar-se para o interior, um pouco como o zoom de uma teleobjetiva..
Em princÃpio, não existem restrições que nos possam impedir de o conseguir..
Em teoria, somos totalmente livres de colocar o cursor da consciência onde quisermos nos nÃveis da criação..
O nÃvel mais natural é o nÃvel mais interior.
É precisamente este o objetivo da meditação transcendental: ensina-nos de novo o que esquecemos.
Esta liberdade pode ser vista como um princÃpio fundador da própria existência deste universo e da forma como nele navegamos..
Somos totalmente livres.
As limitações que experimentamos só resultam das escolhas que fizemos com plena consciência e, portanto, com total liberdade..
Se estas escolhas nos afastam, a responsabilidade é nossa..
Podemos, portanto, considerar, de forma equivalente, um universo de total liberdade, mas sem escolhas, ou um universo de limitações, mas com escolhas..
Esta relação entre escolha e liberdade é análoga à que existe na teoria dos campos de calibração com o mecanismo da quebra_de_simetria_pt em que a força (contrainte) existe apenas na forma de simetria quebrada, enquanto que quando a simetria é restaurada, a força não aparece.
Trata-se de uma situação única vista de dois pontos de vista diferentes.
Duas formas da mesma realidade.
Este facto ilustra o princÃpio quântico da observação.
A observação é uma parte integrante da realidade manifesta.
O ponto de vista é, portanto, eficaz.
Mudar o seu ponto de vista significa mudar a sua realidade.
A escala de comprimento em que um fenómeno é estudado é extremamente importante.
Uma determinada escala de comprimento é um ponto de vista particular a partir do qual podemos observar.
A dimensão de escala é um componente fundamental da teoria do campo unificado.
2.15.. quantification : Quantificação de forças
As forças da natureza exprimem-se a todos os nÃveis. escalas_de_tamanhoUma vez que os conceitos válidos a escalas de comprimento muito pequenas são os da mecânica quântica, é essencial estudar a ação destas forças a escalas de comprimento atómicas e subatómicas.-para integrar conceitos quânticos na descrição das forças atómicas..
Isto é conhecido como "quantificar uma força"..
A primeira força a ser quantificada foi aelectromagnetismo_pt.
A razão é que é a força que mais actua à escala do comprimento atómico. (que corresponde ao tamanho dos átomos) .
A segunda força a ser quantificada é a força_nuclear_baixa_pt nesta ocasião, a sua quantificação levou à sua unificação com a força electromagnética: Na escala de comprimento em que o força_nuclear_baixa_ptAs duas forças fundem-se, são idênticas e já não se distinguem. force_électrofaible_pt
2.16.Infinitos e renormalização
A renormalização é um conceito muito geral que surgiu quando os princÃpios da mecânica quântica começaram a ser aplicados a forças_fundamentais_da_natureza_pt.
Este conceito foi criado na quantificação_pt do electromagnetismo_pt.
Durante este quantificação_ptNa primeira teoria quântica dos campos, apareciam valores infinitos nos cálculos e não era possÃvel corrigi-los porque eram a consequência da integração dos conceitos quânticos no eletromagnetismo, e estas duas teorias não podiam ser postas em causa porque funcionavam demasiado bem..
A solução mais simples era dizer: OK, há infinitos, mas os infinitos não podem corresponder a medidas fÃsicas, porque vivemos num universo feito de limites e não de valores ilimitados. (infinito) .
Isto significa que o cálculo da grandeza fÃsica observada não está completo e que é necessário acrescentar algo mais para chegar ao resultado efetivamente observado..
Este algo é a renormalização dos infinitos.
A renormalização implica dizer: a um determinado nÃvel não-demonstrado (quando não é possÃvel efetuar qualquer medição) os infinitos podem ser aceites.
Por outro lado, o nÃvel fÃsico observado é obviamente inaceitável..
Por isso, basta compreender como é que um não-manifestado (inobserváveis) pode tornar-se um valor fÃsico finito manifestado (observável) .
Esta é a estratégia (ou a metodologia) renormalização.
Para aplicar esta metodologia, tivemos de inventar métodos diferentes de cada vez que um infinito ou uma série de infinitos aparecia nos cálculos.
Podemos mesmo dar uma explicação fÃsica ou matemática simples a este fenómeno, utilizando, por exemplo, séries numéricas ou a noção de uma singularidade nua rodeada por uma nuvem de partÃculas..
existe uma base matemática sólida para a renormalização: Pensava que a renormalização na teoria quântica dos campos não tinha fundamentos matemáticos profundos, mas deparei-me com algumas informações (cf casimir_ptinfinitos e renormalização) o que sugere fortemente que a renormalização pode ser um desenvolvimento da matemática.
A relação fÃsica-a matemática sempre foi uma fonte de desenvolvimento do conhecimento.
2.16.1.A renormalização da energia de vácuo
As flutuações no vácuo quântico têm energia infinita.
De facto, se considerarmos que o vácuo flutua em todas as frequências e se associarmos a energia correspondente a uma dada frequência para estes semi-partÃculas num E(nu) = 1/2 h * nu em que nu é a frequência e h a constante de Planck.
Por outras palavras, a energia é proporcional à frequência através da constante de Planck.
Se somarmos todas as frequências para obter a energia total, obtemos um valor infinito, uma vez que temos um número infinito de termos cujo valor aumenta com a frequência..
Se considerarmos que o comprimento de onda mais pequeno que podemos ter em conta é o comprimento de Planck, já não somos obrigados a somar até uma frequência infinita, mas apenas até à frequência de Planck, que é o inverso do tempo de Planck..
O resultado é uma energia não infinita, ou melhor, uma densidade de energia no vácuo que pode ser mobilizada para a manifestação fÃsica..
Esta energia é extraordinariamente grande.